Hoje ...
... entendi a mensagem da matrícula do meu carro.
É que as letrinhas escolhidas para mim são: ET
(eu devo ser a única pessoa neste planeta que tem stesses de trabalho a esta altura do ano....)
... entendi a mensagem da matrícula do meu carro.
É que as letrinhas escolhidas para mim são: ET
(eu devo ser a única pessoa neste planeta que tem stesses de trabalho a esta altura do ano....)
palavras da Ana às 16:43 1 comentários
Etiquetas: ai que nervos
OBRIGADA por todas as prendinhas. Obrigada de coração...
... mas o que eu realmente queria era uma noite inteirinha para dormir. Uma noite só minha...
Queria deitar a cabeça na minha querida almofada e relembrar palavras doces e bonitas, memórias de um dia feliz.
Queria ouvir a melodia do meu coração.
Queria voltar a sonhar!
Queria que essa noite fosse grande o suficiente para me calar os gritos mudos, alguma angústia e cansaço.
Queria que ela me enchesse de mim e de amor e que me devolvesse a força e ânsia pela vida, pela beleza das coisas, pela magia.
Queria que me arrancasse o assim-assim dos dias que passam.
Uma noite, apenas uma, pode fazer toda a diferença!
( Já se passou o Natal? Ou o Natal pode ser hoje quando eu acordar. Será que o Natal pode mesmo ser todos os dias? )
palavras da Ana às 13:17 1 comentários
Etiquetas: respira fundo e põe as ideias em dia
... esta vai ali directamente para a minha escolha da semana.
"
Have yourself a merry little Christmas.
Let your heart be light,
From now on our troubles will be out of sight.
Have yourself a merry little Christmas,
Make the Yule-tide gay,
From now on our troubles will be miles away.
Here we are as in golden days,
Happy golden days of yore,
Faithful friends who are dear to us
Gather near to us once more.
Through the years
We all will be together
If the fates allow,
Hang a shining star
Up above the highest bough,
And have yourself a merry little Christmas now."
palavras da Ana às 17:03 4 comentários
Etiquetas: música
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
1 Coríntios 13:4-7
(ainda a minha reflexão sobre a pergunta feita no post desta minha amiga
palavras da Ana às 12:03 8 comentários
Etiquetas: o amor
"Ó mamã, é axim: o uxo vem pequinininho e depois ele quexe e quexe e fica do tamanho da cama da titiz. O uxo é mau, o uxo faz bobulhas aqui. Óia, óia as bobulhas que o uxo fez à titiz."
Traduzido: Existe um urso. O urso vem pequeno e cresce durante a noite. Como fica muito grande, do tamanho da cama dela, ela já não cabe lá, tem medo e tem de dormir num outro sítio. Para ela o urso é muito mau, é tão mau que até lhe faz borbulhas (as borbulhas lembram-na da varicela).
E com isto me fico!
(não faço a mínima ideia onde ela foi buscar esta história)
palavras da Ana às 11:57 4 comentários
Etiquetas: ela
... aconteceram várias coisas dignas de registo:
1- Eu também apanhei varicela e passei uma semaninha no "ai que tenho comichão no corpo todo e não me posso coçar".
2- Ofereceram-me um carro, o carro que eu pedi.
3- Ofereceram-me uma Bimbi, que ainda não parou desde que chegou cá a casa.
4- Aconteceu o improvável: inscrevi-me no fórum dos bimbólicos.
5- Tive umas quantas crises de ansiedade e um ataque de pânico (já lá iam alguns aninhos).
6- Anda um urso à solta cá por casa, que acorda a minha filha todos os dias às 4 da manhã e depois a filha acorda a mãe e a mãe não dorme nada e anda cheia do sono.
7- O urso do ponto anterior, entra no modo transparente durante o dia e eu ainda não o consegui apanhar (ai que se o apanho ele leva uma coça).
8- A minha rica filha aprendeu a enfiar-se debaixo da cama e eu demoro cerca de hora e meia a conseguir arranjá-la até conseguir sair de casa.
9- Ao fim de um ano sem rádio no carro, consegui finalmente voltar a ouvir a voz do Pedro Ribeiro pela manhã.
10- Ainda não tenho nenhuma prenda para oferecer no Natal.
11- A minha mãe vai-se casar.
12- Eu vou ser madrinha dela.
13- A minha filha chamou-me de MEU AMOR e eu senti-me tão completa!
...e a vida continua...
estamos quase no Natal!
palavras da Ana às 23:35 9 comentários
Etiquetas: coisas que me enchem o coração
Como posso eu devolver todo o carinho, atenção e palavras de afecto, que ao longo destes dias me têm chegado, por e-mail, aqui neste cantinho, pelo telefone ou mesmo pessoalmente?
Palavras que me tocam e me mostram que se existem pessoas más, também existem pessoas muito boas. Não sou de grandes teimosias e normalmente reconsidero quando me expõem os problemas de outra forma.
Na verdade, tenho muita saudade deste meu espaço de partilha, desta minha janela (conscientemente) aberta para o Mundo.
Todas as palavras que aqui chegam são lidas, pensadas e sentidas.
Este blogue afinal não acabou.
Um muito Obrigada a todos os que nos acompanham e nos aquecem muito nestes dias frios.
Amanhã é um novo dia.
Até já!
palavras da Ana às 21:25 11 comentários
Etiquetas: regresso
Porque sim.
Porque ontem perdi a fé na humanidade.
Porque há pessoas más.
Porque há pessoas com má fé.
Porque fiquei com medo, que pessoas assim possam fazer mal ao que de mais precioso tenho na vida: a minha filha.
Tenho fé que um dia volte, que um dia esta mágoa acalme e que a vontade de escrever ganhe. A vontade de escrever livremente. Será que ainda o conseguimos fazer em pleno sec XXI?
(Estamos bem)
Até uma próxima
palavras da Ana às 11:14 32 comentários
Etiquetas: FIM
... e sinto aquele cheiro bom da terra e da lenha. Abro o portão de casa e oiço a vizinha a chamar-me.
Vejo-a com uma enorme abóbora na mão. Diz-me que é para a sopinha da minha Bi.
Fico tão feliz com estes pequenos gestos. Sinto que pertenço mesmo ali.
Abro a porta e lembro-me que já fiz a árvore de Natal. Imagino a casa cheia, o calor do fogão, o cheiro dos assados...
... afinal eu também gosto do Outono.
palavras da Ana às 12:50 3 comentários
Etiquetas: sentimentos
...Ontem o Gonçalo nasceu.
Parabéns aos papás e à linda Filipa. Estou aqui em pulgas para saber pormenores...
palavras da Ana às 12:28 2 comentários
Etiquetas: amizades
(para mais tarde recordar)
Eu: Vou ligar para o Pai Natal.
(pego no telefone e simulo uma conversa, a pedir para ele ir lá a casa levar presentes no Natal)
Eu: Pronto Beatriz, confirmado. Ele vem cá a casa.
Ela com os olhos muito esbugalhados: Ó MÃE NÃO QUÉIO... EU TENHO MEDO!
...
Ela de bebé ao colo: Ponto bebé, ponto... já passou.
Eu: Então mas o que é que o bebé tem?
Ela: Bobulhas mãe, muitas bobulhas. A titiz tá a pôr pomada!
...
Às 4 da manhã acorda aos gritos a chamar por mim
Eu: Sim filha
Ela: Ó mãe o Leão não é mau?
Eu: Não filha, o Leão é bonzinho.
Ela: Ah ponto, até amanhã!
Adormeceu no segundo a seguir.
...
Às 8 da manhã
Eu: Beatriz vamos vestir para irmos para o colégio.
Ela: Não. Eu vou para a piscina!
palavras da Ana às 11:43 4 comentários
... depois lá descobriu que não era borboletas, mas sim borbulhas e passou os dias a dizer: Não é borboletas é borbulhas, xim???? ou mesmo "óooo a titiz tem doi-doíííís, a titiz tem borbulhas, põe pomada mãe, põe pomada.
Agora estamos mesmo na recta final. Tenho muito que agradecer o facto de a minha mãe ter passado os três dias piores com ela. Obrigada mãe!
Ela fez dois dias de febre, e deixou de comer (tudo). Deixou mesmo de comer.
É uma doença chata como o caraças... bolas! E conseguir passar não sei quantos dias fechada em casa é outro problema. Ela já pede para ir ao parque e ir para o colégio...
bem, está quase. O pior já passou!
(assim visto de perto, a foto tem algumas semelhanças com a que coloquei em baixo do sitemeter :-))))
Adenda: Já respondendo às 10 pessoas que me pediram mais fotografias!
palavras da Ana às 12:16 9 comentários
Etiquetas: doenças
e como diz a Lúcia (;-)):
THE VARICELA IS IN THE HOUSE
(primeira vez que vejo borbulhas que desaparecem, voltarem a aparecer e a reproduzirem-se a uma grande velocidade)
Adenda: Já disse que estou cheia de comichões????
Adenda1: Sinto-me na obrigação de explicar isto: Não sou eu que tenho varicela. É ela. Eu é que como nunca tive já estou com sugestão e tenho comichões. Se vou vir a ter ou não, isso já não sei...
palavras da Ana às 01:06 9 comentários
Etiquetas: doenças
Tenho comigo um trabalho que fiz no mês de Agosto. Um trabalho que foi um dos maiores desafios que tive a nível profissional. Não porque esteja particularmente bem feito, mas porque exigiu muito de mim. Muitas horas, muitas noites sem dormir. Muitas dores de cabeça... muitos mal entendidos. Muita coisa muito pouco boa.
Tenho-o comigo, um dos milhares de exemplares espalhados pelo país e a sensação não é a de orgulho. É uma sensação angustiante de quem olha para uma coisa e não a reconhece. É uma sensação de falta de amor. Muitas coisas foram alteradas, desde a última maquete e eu tive a surpresa de ver o que ficou e o que não ficou.
Consigo entender o valor que dou aos objectos. Desta vez consigo sair de mim e perceber nitidamente o que aqui correu mal. O que me fez no meio do sucesso sentir-me assim, assim-mais-ou-menos-qualquer-coisa. É que ele tirou de mim, os mimos da minha filha, tirou-me a festinha quando me deito. As brincadeiras no banho. Ele tirou de mim, um jantar com o meu marido, tirou-me o café com a amiga. Tirou-me o pequeno almoço de manhã. Tirou-me o passeio sossegado com o meu cão. Tirou-me o amor que tenho pelas minhas coisas e no fim não ouvi, nem PARABÉNS, nem OBRIGADO, nem BOM TRABALHO, nem o raio que me parta. Não ouvi nenhuma dessas palavras. Hoje entendo que essas palavras não existem naquele mundo e que eu prefiro o meu desengonçado e imperfeito, feito com choros e birras. Prefiro, 1000 vezes...
Eu escolho o amor.
(e fica aqui a quem deve, o meu muito obrigada e um queijo!)
palavras da Ana às 11:40 4 comentários
Etiquetas: sentimentos, trabalho
Pois é, foi falso alarme. As borbulhas da Bi desapareceram e as do Rodrigo já existiam há uma semana (a médica olhou para elas e riu-se). A pessoa que está mais perto da varicela lá em casa sou eu, desde que me nasceu uma ENORME borbulha no centro da minha bochecha.
palavras da Ana às 11:35 2 comentários
Etiquetas: doenças
A Constança está com Varicela.
O Rodrigo veio hoje para casa à hora de almoço, porque já tinha 2 borbulhas.
A Beatriz acabou o dia com 5 suspeitas borbulhas e hoje por duas vezes fez chichi nas cuecas (coisa que já não acontecia há muito muito tempo).
Já estou a prever a semana que vem.
Eu e o Pedro não tivemos varicela em pequeninos. BIGGGG PROBLEMMMMMMM....
palavras da Ana às 00:05 5 comentários
Etiquetas: doenças
(no seguimento do post anterior) ... ontem fiquei com a tampa do tambor da máquina de lavar roupa na mão.
palavras da Ana às 12:08 3 comentários
Etiquetas: avarias
... completamente curado da primeira mazela. Mas (há sempre um mas) agora tem uma nova.
Cada vez que ligo um pisca, ligo os máximos.
Ando dividida entre ouvir nomes do gajo da frente, ou ouvir nomes do gajo de trás.
Sim, porque se ligo o pisca faço sinais de luzes ao carro da frente. Se não ligo o pisca para não fazer sinais de luzes ao carro da frente, chateio o carro de trás.
Como vêm, o mal não é das mulheres ao volante. O mal é dos incompetentes dos homens que arranjaram o meu carro.
(e isto não é má vontade de não o querer mais... ou se calhar é só um bocadinho)
palavras da Ana às 12:04 2 comentários
Etiquetas: avarias
... cada vez que a Beatriz fecha a boca e me diz xupinha não, xupinha não. E eu sento-me ali a inventar coisas e argumentos para que ela coma a sopa. E não come. Não come mesmo. Mas não come a sopa nem as batatas, nem nada de jeito.
Depois lembro-me de termos uma conversa em frente ao colégio delas onde tu dizias tudo isto e eu a pensar que tinha de existir alguma solução. Nos filhos dos outros parece sempre muito mais fácil.
A minha agora não come e eu fico cá com um stress. Chego a estar 1 hora e meia para ela comer algumas colheres de alguma coisa.
Há dois dias que mudei a nossa hora de jantar para as 7 e pouco e ela sentada connosco lá come umas coisas. Mas para eu conseguir o jantar para todos a essa hora, hora em que ela ainda come é obra.
Hoje cheguei ao colégio e a Ana diz-me que ela come tudo e ainda pede mais. E ela ainda me diz que no cuégio xupinha com a Ana.
Por isso, falta de apetite não é. É manha. E manha vem e vai, não é?
palavras da Ana às 11:36 4 comentários
Etiquetas: ela não é nada teimosa
"Ser mãe é mudar o coração de casa."
(dias em que me fecho mais em mim. dias em que me apetecia fechar esta porta. Mas são apenas dias...)
palavras da Ana às 18:35 3 comentários
Etiquetas: respira fundo e põe as ideias em dia
Estou a 15 metros do dentista. Com consulta marcada. Espero (ansiosamente) pelas 18H30, hora da minha consulta.
O maravilhoso de tudo isto, é poder estar a assistir a um maravilhoso (quase) pôr-do-sol, enquanto tento entender o que sinto. O que vou fazer, já era para ter sido feito há muito tempo, arrancar mais um dente do siso que não está aqui a fazer nada a não ser complicar-me a vida, mas istoainda está muito fresco na minha memória e já passou mais de um ano. Mas o que tem de ser tem muita força e enquanto não entro dentro daquela sala, estou a comer bolos até mais não...
(se não der notícias brevemente, comecem a ler jornais e a procurar coisas bizarras que acontecem dentro de consultórios dentários...ui.... eu estou cheiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaa de MEDO.)
Adenda: Estou viva, mastigo e tudo! (Nada comparado com o ano passado)
palavras da Ana às 17:52 5 comentários
Etiquetas: ai que o meu coração pode parar em qualquer segundo
... é descobrir que o amor tem infinitas possibilidades!
palavras da Ana às 11:39 2 comentários
Etiquetas: sentimentos
O choque inicial foi grande. Saber que o ia ficar sem o meu 4 rodas durante algum tempo, começar a pensar como ia fazer a minha vida sem carro, levar e buscar a Bi ao colégio, vir para o trabalho era para mim um problema enorme. Mas como ia de férias, não me preocupei muito. Quando cheguei o choque maior foi saber quanto ia ser o arranjo, se não tivesse já ido de férias provavelmente já não iria, pois o orçamento vai para a casa dos 4 dígitos (segunda vez no mesmo ano).
Depois tive um grande amigo que me ofereceu o seu carro para andar enquanto o meu estava a arranjar, mas para sorte das sortes, o outro dele teve de ir pintar e depois avariou também e ele próprio precisou do carro que me ia emprestar.
Entretanto a peça que o carro precisa é tão xpto que está esgotava.
A minha querida prima teve pena de mim e emprestou-me o dela e ela anda de carro em carro da empresa, utiliza o que está disponível.
Mas o giro disto tudo, é que eu adoro o carro dela. Eh eh... ontem alguém me disse assim:
Ficas mesmo bem dentro desse carro.
E não é que eu me sinto mesmo bem com ele. Por isso, já não quero o meu. Não quero, não quero. Quando o senhor da oficina me disser o valor final eu vou-lhe responder: VENDIDO. E quando a minha prima me pedir o carro eu vou dizer que NÃO EMPRESTO.
E vou fazer como a minha filha, uma birrinha aqui, um choradinho ali... beiço... e mais beiço, podia ser que alguém me fizesse a vontade ou que viesse um igual no sapatinho.
(eu sou a favor daquela máxima: quando vais pedir, já que o vais fazer então pede logo tudo. Assim não tens de pedir mais vezes)
palavras da Ana às 14:46 5 comentários
Nunca foi menina de difíceis adaptações. Foi chorona e é selectiva, mas considero-a de fácil adaptação.
Este ano, a minha pequena princesa, ficou sem a sua Lua. A auxiliar que esteve com ela desde os 5 meses. Fiquei triste quando soube da notícia, até porque não concordei muito com a decisão, mas como tudo na vida, basta deixar passar o tempo e todos nos adaptamos às novas rotinas. A educadora Marta e agora a Ana que nos acompanham fazem (claro) um óptimo trabalho. Isto não tem bem a ver com preferências (e isto por favor que fique bem claro, não queria nada ser mal interpretada). Tem a ver com afectos que se criam com a convivência. Tem a ver com cumplicidades!
A mudança fez-se calmamente e ela explicou-me lá no espanhol dela que a "Lua está com os quexidos". E eu disse-lhe que assim ela tinha ganho mais uma grande amiga, a Ana que agora está na salinha dela e a Lua nunca iria deixar de estar com ela. Ela ouviu, eu sei que ouviu.
A verdade é que já há várias noites que acorda com pesadelos e a chamar pela Lua, pela Úxia. Dorme e chama por ela... depois chora, chora e acorda a meio da noite meia acelerada. Isto não acontece sempre, mas já aconteceu várias vezes.
O que eu não entendo é como é que eu explico a uma menina de 2 anos, que a vida é assim? Que a Lua gosta à mesma dela e que ela está lá para ela?
Como é que se explica uma "perda" aos 2 anos?
E as pessoas que falam comigo que dizem que aos dois anos isso não se sente, essas pessoas não acordam às 3 da manhã com uma menina lavada em lágrimas, que já fala e já se explica.
palavras da Ana às 12:27 7 comentários
Etiquetas: sentimentos
Para acalmar... música, muita música!
(Temos uma Portuguesa, Sofia Escobar, no papel principal do "The Phantom of the Opera" em Londres)
palavras da Ana às 11:52 3 comentários
Etiquetas: sou uma romãntica incurável
... num espírito muito zen, o zen foi-se embora e deixou-me a ira.
Já estou aqui que nem posso e apetece-me mesmo bater em alguém...
aíiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
(eu vou voltar para a Jamaica, ai vou, vou!)
palavras da Ana às 11:47 5 comentários
Etiquetas: eu e a minha ira
... depois de lhe ter dado um beijinho de boa noite ela vira-se para mim e diz-me:
_Mamã, eu quéio daí um beixinho a Xejús.
:-)
palavras da Ana às 11:44 1 comentários
Etiquetas: coisas que me enchem o coração
... a repetir tudo o que ela diz. Assim mesmo à papagaia. Mas depois de observar um pouco a nossa espécie, reparo que não sou só eu, são muitas mães que o fazem. Na altura em que os nossos filhos começam a falar e a dizer aquelas graças todas, existe uma enorme necessidade de tradução para os outros...
É muito giro. Ontem no restaurante onde eu estava, eramos 3 mães de filhos da mesma idade.
Um dizia: óia o ge"#$"%%&/ e a mãe: pois é, o gelado!
O outro dizia: pi#$%atitis e a mãe: pois os piratinhas, a mãe sabe!
Então damos por nós a abanar a cabeça a rirmo-nos sozinhas e a participar num filme que só as mães conseguem legendar.
Muito giro, esta fase é deliciosa! (embora dê por mim a fazer figurinhas muito parvinhas, mas pelo menos são figurinhas parvinhas que sabem bem e me deixam de sorriso plantado na boca)
palavras da Ana às 12:09 5 comentários
Etiquetas: conquistas
ÓOOOOOO pai a mala não é tua, a mala é minha!
(quando toca aos seus pertences, não há cá falatório em espanhol, é em Português CORRECTO)
palavras da Ana às 12:06 2 comentários
O lema da Jamaica, aqui ainda no meu ouvido.
Férias que souberam a férias, assim muito neste ritmo...
(e não ponho aqui um vídeo do Bob Marley porque ouvi tanto, tanto, tanto que já não dá para ouvir mais, mas trago uma rasta no cabelo)
palavras da Ana às 12:01 8 comentários
Etiquetas: férias
...achei um bocadinho paradinho, mas a qualidade é inquestionável!
(e bem que já me fazia falta um concerto de estádio... ao ar ... livre)
palavras da Ana às 12:39 11 comentários
Etiquetas: concertos
Em pleno momento de trabalho alguém se sai com esta:
_É pá, é que eu não gosto mesmo nada de crianças Nham, Nham, Nham...
E aqui esta cabecita que já precisa tanto de férias, começou a fervilhar uma série de ideias e ainda não muito convencida tentei perceber o que são as crianças Nham, Nham.
Então juntando várias descrições comecei a perceber que eram as crianças que diziam muitos diminutivos, que se agarravam muito à saia da mãe, que por uma razão ou por outra não são tão independentes ou devo eu dizer: são despegadas.
Aquilo até podia ser dito de outra maneira, mas não foi. Foi dito assim com uma certeza inabalável do que era bom e do que era mau.
Eu não consigo ter estas certezas na minha vida. Incomodou-me e fiquei sem diálogo o resto do dia.
Tenho uma amiga que escreveu no outro dia um texto sobre crianças que dizem muitos diminutivos ou melhor, pais que falam com os filhos com diminutivos. Mas, da forma como ela explicou, da forma como o escreveu (ou talvez por a conhecer), não me soou mal. Percebi a ideia, não me chocou. Não concordo na totalidade, mas consigo respeitar a opinião dela.
Como este tipo de assuntos têm vindo à baila, passam por aqui e por ali, numa conversa de café, num assunto mais sério, ou apenas exposto num blog para o mundo ler achei que chegou a minha vez de opinar.
Tenho a sensação que alguns pais querem que os filhos sejam o que eles querem e se esquecem muitas vezes daquilo que eles já são.
Sim, porque eles já são!
Por exemplo, eu adoro a minha filha, mais do que eu a amo, não a ama ninguém, mas tenho consciência que já mudei muito para me adaptar à sua maneira de ser. Aprendi a ser mais paciente. Mudei, cresci. Ela é uma criança muito activa, adora tudo o que seja movimento, correria, barulho, festas, etc. Ora eu gosto muito de lhe ler histórias, mas sei que ela só vai ouvir a primeira folha. As restantes são passadas assim todas muito depressa até chegar à última e ela dizer: JÁ TÁ! ÓOOOO ACABOU!
E passamos ao outro livro e a outro e a outro e à estante toda. Eu gosto muito de pintar e desenhar e ela só se for nas paredes, porque não me parece muito interessada no assunto. Ainda esta semana, a realizar um trabalho para a escola, ela com 20 pincéis à frente escolheu logo o tubo da cola. Pronto. Não insisto, vamos lá dançar ou ouvir o sapo mais 500 vezes.
Isto para dizer que ela é uma criança como todas as outras, mas que tem já alguns gostos, algumas coisas que prefere fazer.
Ora eu quando lhe falo num carro e ela me diz popó, eu não acho aquilo nada errado. O popó é um carro, o popó do menino ou da menina, que quando crescer vai ser o carro. Sim, porque mesmo falando em popós eu acredito que aos 18 anos ela já fale em carros. E sei inclusive, que mesmo falando em popós se alguém lhe perguntar onde está o carro ela sabe com toda a certeza.
É pá e agora pergunto eu, que mal é que tem isto? E se o mundo fosse feito de popós e de chichas e de nuvens cor-de-rosa, sóis azuis e tudo o que a nossa imaginação quiser...
Um dia ela vai crescer, os popós vão ser carros e as chichas vão ser carne, ela vai descobrir que não se pode andar em cima das nuvens.
Por enquanto eu apenas quero que ela seja uma criança... Nham, nham, nham, ou muito independente? Não sei, não penso muito nisso, dou-lhe o que tenho e apenas quero que ela seja feliz.
palavras da Ana às 15:55 20 comentários
Hoje ela foi pela primeira vez de cuecas para a escola.
E eu ainda não telefonei para lá, mas estou TÃAAAAAAOOOOOOOOOOO curiosa. Gostava de ser uma mosquinha!
Adenda: Dia 1 totalmente seco. Não estava à espera. ;-)
palavras da Ana às 12:51 6 comentários
Etiquetas: conquistas, ela, etapas
"A beleza poderá ser o que não tem a ver com a aparência, mas, sim, o que numa pessoa vem sinalizar a sua capacidade de se deixar olhar e mergulhar em transparência."
Eduardo Prado Coelho
palavras da Ana às 12:22 6 comentários
Etiquetas: fotos
Há coisas pelas quais nunca deveriamos ter que passar. Uma delas é sem dúvida, ver os que amamos sofrer. É um sentimento de impotência muito grande. É uma dupla dor.
Domingo a caminho do hospital, dentro do carro, passou-me tanta coisa pela cabeça. Tanta... senti que a vida, a mesma que nos proporciona momentos de muita alegria, também nos trás momentos de pura angústia, descontrolo. Entre a tua mão na minha e a imagem da rua, com a velocidade do carro, tantas dúvidas, tantas perguntas (Porquê meu DEUS? Porquê?). Entre nós os segundos de outras vidas. Nestas alturas tudo se resume à verdadeira essência, a luta pela sobrevivência.
Depois de tudo passar, depois de soro, hospitais, médicos, comprimidos, sobrou o abraço.
Um abraço forte, sentido. Um abraço de amiga: UM Adoro-te e um NÃO vivo sem ti!
.... acordei à cabeçada com o Nenuco.
Como? Simples. Ela de vez em quando tem uns ataques de pura má disposição e então substituiu os beijinhos por cacetadas na minha cabeça com o boneco.
_ACODA, ACODA... NUM QUEIO ITO, NUM QUEIO ITO (beiço...) ... ANDA BINCÁI.
Mãe sofre.
palavras da Ana às 14:18 7 comentários
Etiquetas: feitiozinho religioso
Tinha acabado de sair do colégio da Bi, atrasada como sempre, mas ao ver a bomba de gasolina não resisti em parar para comprar um Donuts, fresquinho... adoro! Cada vez que penso neles até me vem água à boca.
Já na bomba parei à espera que o carro da frente andasse, para eu estacionar ao pé da caixa, quando de repente o vejo a colocar a marcha atrás. Pensei em tanta coisa ao mesmo tempo, mas se tentar ordenar os pensamentos seria mais ou menos assim:
1- Este gajo está a pôr marcha atrás mas já me deve ter visto, claro!
2- Ou se calhar não viu...
3- Ai, não acredito (faz marcha atrás rita, faz marcha atrás depressa....)
4- buzina, onde é que está a buzina...
PUM!
5- F***** (desculpem eu sei que isto não se pensa, nem se diz, mas ocorreu-me a sério)
6- Vou sair do carro com muita calma e perguntar-lhe se ele não tem espelho retrovisor.
(Depois da coisa resolvida ainda tive tempo para um último pensamento)
7- Será que é desta que me vão deixar comer o raio do Donuts?
Boa maneira de começar o dia, com uma pancadinha de amor! ai....
palavras da Ana às 11:56 7 comentários
Etiquetas: eu e a minha ira
Há uns dias que me preocupava o facto do meu cão não querer comer. Ele que sempre devorou a comida em menos de 30 segundos. Começou por olhar para o prato e depois olhava para mim à espera da ordem para comer. E eu dizia: come Tobias, come! Ele, nada. Só depois de 50 comes, incluindo alguns da Beatriz é que ele lá comia, muito contrariado. Focinho caído, posso mesmo dizer que andava amuado.
Há algumas semanas que reparava que quando a minha tia lá estava em casa, o resto da comida da Beatriz, por ter pouco sal, ia parar ao prato do cão, que se lambia desmesuradamente só com a possibilidade de lhe calhar uma massita ou outra.
Depois da preocupação, começou a desconfiança de que ele não estaria doente, mas sim amuado de comer apenas ração (abano a cabeça e digo que não pode ser... não pode mesmo ser). Porque não o vejo mirrado, nem enfezado, mas vejo um cão saudável e com 40 K, decidi por em prática o plano B. Cheguei a casa e comecei a fazer comer para ele. Arroz com frango.
Passados poucos minutos percebo que ele percebe. E ele percebe que eu estou a perceber.
Eu a cozinhar e os 40 K a meus pés. Uma língua de fora...
Enchi-lhe a taça de comer. A greve de fome acabou naquele minuto. O prato ficou vazio e eu com mais uma tarefa diária.
É QUE ATÉ O CÃO EU HABITUO MAL. O PROBLEMA É DEFINITIVAMENTE MEU.
palavras da Ana às 12:03 4 comentários
Ontem ao tentar perceber o que ia escrever no meu cartão de visita, surgiram-me muitas dúvidas, sobre o que seria mais correcto.
Podia ser o nome e depois por baixo, em letras pequenas:
Mulher e mãe, desenhadora, uns dias mesmo designer, outros telefonista. Criativa, motorista duas vezes por dia, cozinheira. Idiota e tapa buracos.
Para ser mais verdadeiro, o cartão, vai só ter o meu nome. A minha identidade. E chega.
palavras da Ana às 11:43 6 comentários
Ela está mais querida e meiga do que nunca. Está uma menina. As férias de Agosto junto das avós e longe de mim, fizeram-lhe muito, muito bem.
Foi bom o regresso, o abraço e o sabor maravilhoso de "matar" as saudades.
Na verdade e fazendo uma retrospectiva, se ela estivesse comigo, não teríamos tido uma boa semana. Eu cansada, a dormir pouco e mal, só podia mesmo estar sem ela. Mas no final da semana faltava-me o ar de saudades. Mas estas, são as saudades a que eu chamo de saudáveis.
Faz-me bem a mim, faz-lhe bem a ela, faz-nos bem a nós como família.
Agora estamos todos juntos, com mais tempo e paciência.
Assisti na segunda-feira passada ao seu regresso às aulas. Calmo, sem sobressaltos. Ela queria ir, queria brincar, queria conviver com os amigos. Da sala chorona que conheço dos dois anos, só vi uma sala cheia de sorrisos e abraços. É tão bom rever os amigos...
Eu parei no tempo, para mim o Verão vai começar agora. Ainda não fui de férias e já trabalhei para o Natal. Estranho. O meu ano tem os meses todos trocados e troca-me igualmente as ideias. De certa forma, este ano, está como o meu armário da roupa, tem roupa para dias frios e roupa para os dias quentes... tudo assim ao molho e a jeito de usar. Tudo à mão... é o que eu preciso... de ter tudo à mão de semear, porque já estou fartinha plantar.
Espera-se os frutos (sentadinha, ok?)
palavras da Ana às 16:55 7 comentários
do Lat. ordinare
v. tr.,
pôr por ordem;
prescrever;
mandar;
determinar;
pôr em ordem, arranjar;
dispor;
conferir o sacramento da ordem a;
v. refl.,
receber ordens sacras;
pôr-se em ordem.
palavras da Ana às 10:26 4 comentários
Etiquetas: respira fundo e põe as ideias em dia
... descansa em paz.
(ainda não aprendi a dizer adeus. Prefiro dizer-te até já, até qualquer dia, ou mesmo: sei que a partir de hoje vais estar sempre connosco, mesmo sem te vermos. Talvez nos ajudes a todos e nos mostres o melhor caminho... Os teus amigos guardam muito boas recordações.)
palavras da Ana às 12:06
... era sinónimo de pouco trabalho e pouco trânsito.
Digo era, porque é mesmo coisa do passado.
Venho aqui quase clandestinamente, roubando o pouco tempo para a muita coisa que tenho para fazer. Muito trabalho, coisas boas, novidades, mas também muito cansaço, muitas e muitas horas ao computador!
A palavra do mês é : MUITO.
Por isso não me vejam para aqui a falar de férias, nem de sol, nem de esplanadas nem dessas coisas boas que fazem bem à alma e bem ao corpo.
Tenho trabalho, mas é bom sinal e ando feliz!
Fui (até daqui uns dias, porque tenho tantas coisas para contar).
palavras da Ana às 13:10 8 comentários
Imaginem que em pleno jantar o vosso filho lembra-se de enfiar um prato/tigela pela cabeça. Imaginem agora esse prato cheio de peixe.
Lembro-me de em fracções de segundos me vir à cabeça um texto que li num livro que comprei na Amazon. Esse texto dizia que em alguma altura da vida de um bebé, ele iria colocar o prato de comida na cabeça. Se iria fazer apenas uma vez, ou muitas, dependeria da reacção e atitude dos pais perante tamanha façanha. Lembro-me de dizer a todos os que estavam na mesa:
_Ninguém se ri, isto não tem piada nenhuma. Sinceramente Beatriz.
Ficou um silêncio inacreditável. Todos com uma vontade de rir brutal. Todos vermelhos... e ela com cara de santa de tigela enfiada na cabeça e peixe a escorrer pela cara, peixe enfiado nos caracóis.
Não há asneira que ela não experimente.
palavras da Ana às 11:04 15 comentários
Etiquetas: maluqueiras
... o melhor é sem dúvida, quando ela me chama com uma voz muito meiga:
"maexinha, mina maexinha"
palavras da Ana às 11:00 2 comentários
Etiquetas: coisas que me enchem o coração
Mais uma amigdalite com direito a injecção na nádega esquerda.
A enfermeira para mim: Está a doer?
A minha médica lá do fundo: Deixe lá isso, ela já está habituada!
Adenda 1: há coisas que nós nunca nos habituamos, humpf...
Adenda2: quando o meu maisquetudoemaisalgumacoisa ler isto, vai logo dizer que já me devia ter devolvido à minha mãe há muito tempo...
Adenda3: Melhor isto que o maldito dente
Adenda 4: Escusava era de ter uma enorme afta também
Adenda 4: Quando é que eu aprendo a estar calada? Grrrr
Adenda 5: Ontem disse à minha colega, para ela aproveitar que assim eu estava mais em silêncio e ela para mim: MESMO ASSIM...OLHA QUE....
palavras da Ana às 11:04 4 comentários
Etiquetas: doenças
... que apenas existe na minha cabeça, lembrei-me ontem muito do meu querido tio. Deve ser por causa de eu querer mimo e colo e colo e mimo.
O meu tio foi o meu grande companheiro, posso mesmo dizer que ele foi o meu infantário, a minha pré-primária. Ele aturou todas as minhas birras. O meu tio descascava-me as uvas, assim como eu hoje descasco as da minha Bia. Foi o meu tio que me ensinou a estrelar um ovo e a escolher melões (escolher bem um melão é um feito muito importante, este ano tem-me dado um jeito especial, porque há muitos poucos bons melões à venda).
Lembro-me de no meu primeiro dia de aulas, de cabelo à tigela e as pernas a tremer, dizer à minha querida professora que sabia parte dos Lusíadas de cor. Lembro-me do espanto dela e da pergunta algo estranha: Os Lusíadas de Camões? O meu tio ensinou-me o que é um verso e uma estrofe, como são compostos os sonetos e aos 5 anos, eu sabia mesmo as duas primeiras páginas do livro Os Lusíadas de trás para a frente (ainda hoje sei!). Foi ele que me ofereceu o gosto pelas palavras. As palavras que têm sempre dois significados, o imediato e o interior. As palavras podem mudar tanta coisa. Podem fazer alguém feliz... Há palavras que nos beijam!
Lembro-me também, como se fosse hoje, do dia em que o meu tio deixou de estar aqui na Terra. Eu era pequenina, tinha 10 anos. Lembro-me desse dia como nenhum outro da minha vida. Da forma como me deram a notícia. Das lágrimas que chorei... e chorei... chorei. De esse dia em diante comecei uma nova vida, uma vida diferente. Há memórias que o tempo não leva. E há pessoas que fazem história na nossa própria história.
Ontem, por querer muito mimo e colo e colo e mimo, lembrei-me do meu tio. Ontem, adormeci a pensar nele, tenho pena que a Beatriz não o conheça. Mas porque ainda hoje me sabe bem as uvas descascadas, vou continuar a descascar as dela.
Que Deus te tenha e que tu nos guardes, meu pai, tio e amigo.
palavras da Ana às 11:56 4 comentários
Etiquetas: sentimentos
... combater o vírus da constipação que se quer apoderar de mim...
Hoje de manhã gritei-lhe. Disse-lhe que tenho de trabalhar e que não o posso alojar no meu corpo... não posso, não posso mesmo. Já enfiei vários comprimidos pela garganta, já tenho aqui um pacote de halls...
... mas....
quando fico assim, doentinha só me apetece colo e mimos!
palavras da Ana às 11:49 0 comentários
Etiquetas: doenças, eu quero a minha cama
...com as mesmas crianças e a fazer as devidas apresentações.
Como te chamas?
Inês
Inês esta é a Beatriz, Beatriz esta é a Inês. E tu?
Cristiana
Olá Cristiana esta é a Beatriz... blá, blá. E tu?
O meu nome é BENFICA.
(sem comentários... crónico portanto...ehehehehe)
palavras da Ana às 12:04 2 comentários
Etiquetas: maluqueiras
... alguém nos diz que temos jeito para educadora de infância...
Pensamos que é um elogio, ou nem por isso????
Depois ainda pensei um pouco sobre isso e voltei à carga.
Então mas porquê????
Porque estás sempre com as crianças. Ainda não te vi sem a tua filha!
Hum... pois... se calhar é porque ela é minha filha e porque estou num momento de lazer. E gosto de ter estes momentos com ela. Sabes, trabalho a semana toda e quase que não vemos os filhos, penso que é importante dar-lhes um bocadinho de atenção quando temos tempo livre, ou achas que não?
( o silêncio respondeu-me. Irritam-me as pessoas que põem os filhos no mundo para os empinocar e mostrar... mas depois... depois.... )
palavras da Ana às 11:52 4 comentários
Etiquetas: mais um dos meus brilhantes desabafos que irritam o mundo
Há dias e dias que ando a ver este vídeo... desde que vi num blog e depois em outro... mas faz sentido colocá-lo aqui. Fazer com que ele pertença também ao meu espaço....
... comove-me e faz todo o sentido. Além disso devíamos todos promover a boa música portuguesa!
Grande Jorge é linda a tua canção e vai ficar aqui, bem encostadinha a mim.
palavras da Ana às 12:18 5 comentários
Etiquetas: música
Eu nasci num dia de águas claras
Com muito azul no céu
O amor deu-me um beijo
Deu-me uma estrela mãe
Quando eu nasci
Aprendi com a minha estrela mãe
Na vida só a ser
O que o amor disser
O que o coração quer
Eu aprendi
Estrela mãe lá do céu onde estás
Manda um sorriso teu
Para eu saber de mim
Do meu amor por ti, do teu amor por nós
Desta saudade
Mãe de mim, ora lá no céu
E se o amor quiser
Volta só uma vez
Para eu viver saudades
Da tua luz
Música da Sara Tavares
palavras da Ana às 16:02 3 comentários
...é vê-la adormecer com um sorriso pregado nos lábios.
Não há pessoas perfeitas, mas há com toda a certeza momentos mais que perfeitos. Momentos que me tiram qualquer tipo de dúvidas, quando por vezes me questiono: Serei eu uma boa mãe?
palavras da Ana às 11:06 3 comentários
Etiquetas: nós
Não há um sem dois, nem dois sem três!
(mais um passo em frente)
palavras da Ana às 10:36 3 comentários
Etiquetas: eu
Hoje de manhã, a bandeira do Sporting foi para o colégio por imposição dela!
E no caminho cantava aos pulinhos: Poting, Poting!
Acho que está pronta para ir com a mãe ao Estádio!
palavras da Ana às 11:14 5 comentários
Etiquetas: ela, o nosso sporting
Se há coisas muito boas que a maternidade me trouxe, há de certo coisas igualmente más.
A qualidade do meu sono é uma delas.
É que desde que ela nasceu eu não durmo nada de jeito... mesmo que ela não acorde eu acordo com outra coisa qualquer. Ou é o cão que bebe água lá em baixo na cozinha, ou é o vizinho que estaciona o carro às 4 da manhã, ou é a melga que está no quarto, ou por exemplo o que aconteceu ontem, a Beatriz bate com a cabeça na parede. Sim, eu acordei no momento em que ela bateu com a cabeça na parede do quarto dela. Não foi com o choro que se seguiu a isso, foi mesmo com o PUMMMMM. Portanto quando ela começa a chorar eu já estou a caminho. Isto é absolutamente irritante... sério, dá mesmo cabo de mim, porque nunca me sinto descansada. Ontem às 4 da manhã estava eu a tentar explicar à minha filha que não podíamos ir ter com o cão Tobias lá a baixo porque ainda era de noite e a mãe tinha muito sono.
Acho que estive cerca de 15 minutos em explicações e fiz chantagem e tudo... ela ouvia, ouvia e no final dizia que queria ir para a sala. Até que me deu um ataque puro de mau feitio e fui-me deitar. Deixei-a no hall em pé, agarrada às grades das escadas. Disse-lhe mesmo assim: Não queres dormir pois não? MAS EU QUERO.
Claro que me deitei na cama a ouvir tudo o que estava a fazer, sem dormir... e o peso dos olhos que me doíam tanto, tanto, tanto. Passado algum tempo ela veio ter comigo à cama e dormimos juntas... mas às 5 e meia já ela dormia estava eu a ver se via teias de aranha no tecto e a pensar o que tinha de fazer no dia seguinte.
Claro está que hoje dói-me a cabeça ... Eu bem que queria recuperar o meu antigo sono e dormir até mais não, sem acordar. Mas já passaram dois anos (DOIS ANOS) e eu não consigo!
palavras da Ana às 12:02 9 comentários
Etiquetas: eu e a minha ira, sono
... desde que dei realmente o meu primeiro mergulho no mar do Verão 2007.
(e a água que está tão geladinha que até doi os ossos...)
palavras da Ana às 11:58 1 comentários
... minha amiga Filipa, vão ficar muitas e muitas recordações, mas a melhor, sem sombra de dúvidas foi depois de teres aberto Aquela prenda a voz ao fundo que gritou:
ihihihihihih isso é giro, muito giro, é que eu tenho lá um em casa!
(coisas de gajas portanto)
Adenda: Melhor seria se eu perguntasse aqui se alguém adivinha o que era!
palavras da Ana às 12:25 3 comentários
Etiquetas: muitas mulheres juntas só pode dar nisto
... que dura mais ou menos 30 segundos, toda a nossa vida pudesse mudar.
(Play the drums)
E a minha pergunta é: E se eu simplesmente não o tivesse atendido, como tantas e tantas vezes acontece com números que eu não conheço. E se eu olhasse para o écran e dissesse que ligava mais tarde, depois... esse depois podia significar um nunca.
Hoje estou como o Segredo... pensamentos positivos, só podem atrair energias positivas.
palavras da Ana às 12:16 6 comentários
Etiquetas: ai que o meu coração pode parar em qualquer segundo
Primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Fernando Pessoa
palavras da Ana às 12:14 1 comentários
Etiquetas: coisas minhas, sentimentos
Gosto de abrir um melão fresquinho, colocar por cima umas fatias de presunto, abrir uma garrafita gelada de vinho verde, uns queijos frescos, tostas e pão...
... et voilá...
Dinner is served!
palavras da Ana às 11:46 6 comentários
Etiquetas: eu
... de análise pormenorizada ao equipamento do Benfica, concluo que vou ter de mudar o nome deste Blog.
É que não tem nada a ver... mesmo nadinha de nada!
(pronto avancem lá com os vossos comentários benfiquistas... ou se calhar é bem melhor retirar a opção dos comentários!!!! )
palavras da Ana às 11:42 3 comentários
Etiquetas: maluqueiras
... quando passo por aqui!
(por vezes nem sequer reparamos nas coisas bonitas que temos à nossa volta. Passo por ele todos os dias... e só agora o vejo com olhos de ver.)
Adenda: Eu continuo sem máquina fotográfica, mas como tenho bons amigos que sabem que eu sem a máquina não vivo, emprestaram-me uma...
palavras da Ana às 11:29 3 comentários
Etiquetas: fotos
... até hoje de manhã!
A minha vizinha encontrou-nos à saída do portão e disse-lhe com um tom querido e carinhoso:
Olá Bia, como estás??? Estás tão crescida... e muito bonita... ( blá, blá...)
Ela em tom de choro e de olhos postos no chão:
A minha mãe bateu-me!
(ela que fala sempre espanhol,disse esta frase em Português correcto com as letras todas...)
palavras da Ana às 11:30 10 comentários
Etiquetas: coisas dela
Num dia terrível depois do trabalho, uma festa de anos que não apetecia mesmo nada (um filme para contar depois), o meu querido amigo chega-se ao pé de mim e, em vez do comum Boa Tarde, sai-se com esta:
É pá gand'a borbulha!
Fiquei para morrer... Obrigada meu querido, eu realmente ainda não me estava a sentir suficientemente mal, precisava mesmo de me lembrar do raio da borbulha no meio da cara, nascida das duas mousses de chocolate que comi. Quero que saibas que neste último mês, já me disseste também que eu tinha de pôr uns implantes mamários e coisas igualmente agradáveis. E escrevo isto, porque sei que de alguma forma o vais ler e eu não posso deixar de te agradecer publicamente. Fazes-me sentir mesmo bem.
palavras da Ana às 10:37 9 comentários
Etiquetas: amizades
... entre elas!
Assisti a uma cena que me tirou do sério. Sou sensível a injustiças.
No Domingo à noite (dia de caracolada na tasca do costume) estava uma mesa com um casal e 5 crianças, com idades entre os 15 e os 5. O mais novo de cabelinho cortado e um ar franzino, estava sempre mais cabisbaixo, olhos baços e mãos caídas. Reparei nisto, porque todos foram brincar ao jogo das escondidas na rua e a minha miúda quexida também quis ir. Meia hora de jogo passado, percebi que aquelas 4 alminhas não queriam jogar mas sim, chatear o mais novo, que era sempre o apanhado, ou o que ficava de castigo.
Sem saber bem porquê, as regras com ele eram outras, bem diferentes. O objectivo era mesmo chateá-lo...
E ao fim de algum tempo, não consegui deixar de me meter. Ouçam lá, mas qual é o vosso objectivo??? o que é que ele fez desta vez e porque é que ele tem de ir para trás do muro e vocês não? E das respostas pouco convincentes e envergonhadas nenhuma me satisfez, nenhuma foi verdadeiramente honesta.
Disse num tom de desaprovação: Eu não sou vossa mãe, mas digo-vos que isto não se faz... vocês estão a ser muito cruéis...
E enquanto falo reparo que os olhos do mais novo se enchem de água, carente, carente...
Apeteceu-me agarrá-lo, abraça-lo, mimá-lo e dizer-lhe que ele é melhor do que todos os outros, que no meio de tantas críticas e bocas foleiras, nunca, repito NUNCA disse mal de nenhum deles... mas que custa, custa mesmo!
palavras da Ana às 14:10 8 comentários
Etiquetas: coisas minhas
Eu não posso deixar de falar nisto. E sou amiguinha porque deixei passar a segunda feira achando que era um assunto forte de mais. Terça-feira depois de almoço é o ideal...
Eu só leio coisas assim: A minha filha deixou as fraldas ou Já não há fraldas cá em casa ou ainda a Francisquinha foi hoje ao bacio e conversas do género que para pessoas que não têm filhos, é conversa da chacha e completamente dispensável.
Para uma mãe, ver um filho fazer o que tem a fazer no sítio certo é uma coisa EXTA-ORDI-NÁRIA, MARA-VILHOSA, MAG-NÍFICA! Eu também acho e, agora que ando nestas andanças fico feliz quando isso acontece. Já estamos quase na recta final, penso eu...
Mas (existe sempre um mas), o processo do durante é assustador e ninguém fala nisso. Não acredito que me aconteça só a mim... do género: Ó mãe óia... (com aquilo na mão), ou ó mãe, ó mãe (splach, splach). DIGAM-ME QUE ISTO NÃO É SÓ COMIGO. DIGAM-ME. É que eu fico maluca, agoniada, completamente pasmada com o facto e saio de casa sempre sem vontade de comer.
palavras da Ana às 13:51 15 comentários
Etiquetas: conquistas, eu consigo
Ver uma boa exposição, de preferência sozinha. Coisa que fiz esta sexta feira passada e estive bem em frente a isto:
Andy Warhol- campbells soup
as cores, ai as cores... que perdição.
Adenda: Claro que depois de uma hora a andar a ver a exposição, passamos novamente para o post em baixo.
palavras da Ana às 13:09 1 comentários
Etiquetas: arte, exposições
... uma delas é sem dúvida, andar descalça! Sentir a planta do pé em contacto com o chão, areia, relva, terra. Faz-me sentir viva e livre!
(ai férias que nunca mais chegam...)
palavras da Ana às 11:47 5 comentários
Etiquetas: manias
... ouvi-a na rádio e apaixonei-me, à primeira!
palavras da Ana às 10:41 2 comentários
Etiquetas: música
Pedro.
Eu também me comovo com tudo e com nada... já estou p'ráqui a limpar as lágrimas... que arrepio!
Somewhere over the rainbow
Way up high
There's a land that I heard of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true
palavras da Ana às 13:23 2 comentários
Etiquetas: eu, sentimentos
O almoço tinha sido combinado para a 1 da tarde. Eu, cheguei a horas, mas posso dizer que às 3 ainda não tinha passado da porta de entrada, tudo porque a Bi enfiou-se aqui
e não quis mais sair.
Às 3 da tarde, alguém nos informou que o carro andava mesmo, então o restante tempo do almoço foi passado a tentar que ela não atropelasse ninguém. Foi difícil, muito difícil! Imaginem a condução de uma piralha de 2 anos.
Ponto 1: Não era suposto as meninas gostarem de bonecos em exclusivo?
Ponto 2: Tenho de lhe fazer um seguro, ai tenho tenho!
palavras da Ana às 11:31 7 comentários
Etiquetas: maluqueiras
nada...
A minha mãe acabou de sair daqui e deixou-me almoço prontinho com direito a morangos arranjados e tudo!
(nunca vou querer uma Bimbi, porque todas as pessoas que a têm ficam completamente viciadas e passam a vida a fazer receitas complicadíssimas a horas muito estranhas... No outro dia mandei um sms à minha mãe, mesmo em cima da hora do almoço a perguntar se ela não me arranjava qualquer coisita para comer. Resposta dela: Não tenho nada feito, mas faço-te um bacalhau com natas assim num instantinho. Verdade é que meia hora depois, lá estava ele a sair do forno com um ar bestial! Eu ainda olho para a dita máquina de lado... tenho medo dela!)
palavras da Ana às 11:08 7 comentários
Eu a estacionar à porta de casa e ela de dedo esticado:
Mamã, casa não... não, não, quéio pixina!
palavras da Ana às 11:07 1 comentários
Etiquetas: ela
... voltei aqui...
E fiquei cá com uma nostalgia. Fez-me falta o avião de guerra, o eléctrico amarelo, o cheiro da terra. Os baloiços de ferro com correntes enormes, a velocidade, ai a velocidade... o vento nos meus cabelos. As nódoas negras e as feridas nos meus joelhos.
20 anos depois é ela que corre (eu apenas atrás dela).
Gostei muito da companhia. Obrigada!
palavras da Ana às 12:06 2 comentários
Etiquetas: amizades, sentimentos
(Já estou como a Sandra )
Recuperei a televisão,
Avariou-se a máquina fotográfica.
(a máquina fotográfica faz-me muito mais falta que a televisão!)
palavras da Ana às 11:45 2 comentários
Etiquetas: avarias
... dou por mim a pensar muito bem em como é que vou atender o telefone. E ando tão cansada que o telefone toca e eu tento ser rápida.
Onde é que eu estou?
A fazer o quê?
Qual é o telefone que toca?
(Tenho uma amiga que ainda há poucos dias me disse que o meu corpo andava a dar sinais para eu parar. PARAR UM POUCO. Começo a achar que tens razão, mesmo assim sei que ainda não cheguei bem ao meu limite. E a culpa também é vossa, é só festas e festas e festas e mais festas. É que não há condições!)
palavras da Ana às 13:44 4 comentários
Etiquetas: eu consigo
... chama-me de amor, ó de queridinha.
Eu tenho sempre uma sensação estranha de invasão enquanto compro a alface para o jantar e lá do fundo sai um... ó amorzinho anda cá! E dá-me para rir... mesmo para rir às gargalhadas. E ela fica com um ar muito curioso a olhar para mim e repete : andas sempre tão bem disposta minha queridinha...
Mas ontem foi diferente. Entrei e nem um boa tarde eu ouvi. E quando dei por mim estava a consolar a mágoa e a limpar as lágrimas de uma pessoa que eu mal conheço. E ela falou e falou ... e eu ali, às vezes ouvia com atenção, outras sinceramente pensava nas belas cerejas e uvas que tinha na mão.
(há pessoas com muita carência de afectos... senti pena dela, a sério que senti )
palavras da Ana às 13:24 0 comentários
Etiquetas: sentimentos
Comprar 3 pacotes de pastilhas elásticas de sabores diferentes e de 5 em 5 minutos enfiar uma na boca e mastigar furiosamente, enquanto esperam por alguém que já devia ter chegado há muito tempo (isto depois de passarem 2 horas em filas e filas e filas de trânsito).
Depois, experimentem no dia seguinte tentar mexer o maxilar!
ui....
Adenda: acabei de ver uma coisa que me desagradou muito e o meu primeiro impulso foi arranjar uma pastilha elástica. Pelos vistos eu acho que as pastilhas podem resolver toda a minha ira, quando por exemplo me deparo com plágios e plágios seguidos do meu trabalho. Bolas, não sei se somos nós que somos muito criativas, ou se os outros são mais espertos e não lhes apetece pensar em criar... agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo, agarrem-me que eu mordo!
palavras da Ana às 11:06 6 comentários
Etiquetas: eu e a minha ira
Pela primeira vez na minha vida, parei o carro numa bomba de gasolina, abri o capot, enchi o depósito da água e medi a pressão dos pneus.
Depois disto... venha o que vier!
(imaginei-me de berbequim na mão a fazer os furos para pendurar os cortinados do quarto, que estão para pendurar há mais de meio ano)
palavras da Ana às 10:59 5 comentários
Etiquetas: eu consigo
Eu comprei uns CROCS. Comprei e pronto... não gosto, são matacões, mas rendi-me no primeiro segundo em que os coloquei nos pés.
Parece-me que os CROCS cumprem o principal requisito de um sapato. Proteger o pé do chão, com o maior conforto possível.
Eu comprei uns CROCS cor de laranja e um cão azul, para o sapato esquerdo!!!!
palavras da Ana às 10:55 4 comentários
Etiquetas: eu
... observava-a a brincar com as peças do lego no chão. Falava, falava, e eu pasmada com a tagarelice àquela hora. No meio de brincadeiras ela surpreendeu-me por dizer o nome de todos os animais que eu lhe perguntava, incluindo tartarugas, crocodilos, borboletas e afins.
Estás mesmo crescida, sabias filha? E já falas tanto, quando é que começaste a falar assim?
Ela olhava para mim, dizia a tudo que sim e lá continuava nas andanças dela. Muito compenetrada.
Mal fomos chamadas um gato comeu-lhe a língua, só pode! Não tive mais menina.
Depois de examinada, berrava, chorava, esperneava. A restante consulta com perguntas como: Mas ela já fala? (eu: fala, fala...) E percebe tudo? (eu: percebe pois!). Ainda sobrou tempo para perguntar quantos anos ela tinha e como é que se chamava. Respostas dela, só uma cara de sobrancelha franzida e beiço.
Mal saímos a minha rica filha:
Ó mãe quéio água.
Ó mãe a Tiz tem doix anos.
Ó mãe abe a pota.
e assim foi até a casa. Não se calou um único segundo. Ontem adormeceu a falar!
Agora digam-me lá se ela não é do contra?
palavras da Ana às 13:55 3 comentários
Etiquetas: ela não é nada teimosa, nadinha
Deito-me e olho o infinito estrelado. Fico do tamanho do céu e ganho o brilho das estrelas. Fecho os olhos, respiro fundo e tomo consciência que sem ti, nada disto existia, possivelmente não existia o céu nem eu conseguia ver as estrelas.
palavras da Ana às 13:02 3 comentários
Etiquetas: eu, sentimentos
Prima: Então tás boa?
Eu:sim
Prima: Bem, tive cá uma ideia...
Eu: ai sim... então?
Prima: O que é que fazes no sábado
Eu a pensar muito muito muito: Hum.... tenho uma festa de anos.
Prima: óooooooo.... bolas
Eu: Mas bolas o quê? Diz lá....
Prima: É que era mesmo boa ideia. AH, mas pode ficar para Domingo.
Eu: Mas o quêeeeee????
Prima: Lembrei-me de comprar um tacho de caracóis e comemos só as duas. Só para nós.
Eu: É PÁ excelente ideia... e não deixamos ninguém, mesmo ninguém sequer molhar o pão.
Prima: Combinado.
Eu: BOA, BOA!
(melhor programa que este não há... e agora lembrei-me disto. Ainda só tenho uma inscrição)
Adenda: A Beatriz come mais do que eu, é caso para dizer que quem sai aos seus não degenera!!!
palavras da Ana às 11:07 5 comentários
Etiquetas: vicios
E escrito assim numa letra muito pequenina para passar despercebido
De manhã já não há fraldas, só bacio, que é utilizado a pedido (minha rica filha!!!!)
As noites inteirinhas a dormir até às 8 da matina, que luxo, ai que luxo (ó p'ra mim muita folgada)
Vamos dar validade de 48 horas a este post!
palavras da Ana às 12:35 6 comentários
Etiquetas: ela
... com as mãos nos cabelos a falar com eles num tom muito alto, quase quase aos gritos:
"Estejam quietos e saiam imediatamente daqui.... xôoooooo.... a andar .... e porque.... blá, blá, e não não mexam ai..... aiiiiiiiiiiii..... já para a sala, JÁ, I-ME-DI-A-TA-MEN-TE!"
(lembro-me do silêncio a seguir... uns segundos de silêncio)
Ele a rir-se e com um ar de safado e mãos à cintura: "Mas ó tia, eu quéio buacha"
Ela com os olhos arregalados: "Mamã eu não quéio pacha"
Não consegui conter o riso, as gargalhadas seguintes, é que BOLAS NINGUÉM ME RESPEITA!
palavras da Ana às 10:09 3 comentários
Etiquetas: maluqueiras, nós
As manhãs são nossas. As manhãs contrariam o resto do nosso dia. Aquela primeira hora em que tu acordas e me chamas, o primeiro segundo em que me lembro que sou tua mãe, que te descubro na cama e te dou o primeiro abraço do dia. Segundos depois recebo o teu primeiro sorriso e o teu primeiro beijinho. Um sorriso com dentes e um beijinho sem chucha.
Ganho para o dia uma energia especial, que consumo nas alturas em que preciso de uma dose de carinho (são muitas). Uso essa energia nos segundos em que por algum motivo me apetece explodir... fecho os olhos e imagino-te.
Estás tão linda filha! Estás mesmo. Sinto-me próxima de ti, próxima como nenhum outro dia. Enches-me de certezas.
palavras da Ana às 13:15 1 comentários
Etiquetas: nós, sentimentos
Para ti, meu irmão... no meio de todos os anjos espero que saibas que ainda a oiço, muitas vezes, às vezes já me faltam as lágrimas, às vezes falta-me a coragem, às vezes faltam-me mesmo as forças.
Continuo a soprar as tuas velas.
PARABÉNS
Nothing else matters
So close no matter how far
Couldnt be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I dont just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know
(é escrito hoje porque não tenho internet amanhã)
palavras da Ana às 14:29
Etiquetas: eu, sentimentos
... de despassarada que sou, percebi apenas agora que deixei de conseguir ler quase todos os blogs que costumo ler. ESTÃO TODOS PRIVATIZADOS!
...
Eu sei que é melhor e mais confortável para o autor, mas de certa forma deixa de lado a verdadeira essência de um blog. Eu então que vou de um, para o outro que me leva a outro. Do que me faz chorar, para o que me faz rir às gargalhadas. Depois todos aqueles que já pertencem ao nosso dia a dia. Anos de partilha...
Eu não costumo andar para ai a deixar comentários, mas isso não quer dizer que eu não os leia.
Fazem-me falta :-(
(isto NÃO é nenhuma critica, é apenas um desabafo!)
palavras da Ana às 13:30 13 comentários
Eles todos contentes por andarem sozinhos e eu a dar para o histérico com medo que ela se atirasse dali a baixo.
(ela no comboio e o meu coração nesse momento estava na montanha russa mais alta do mundo... ui que medo que eu tive. Depois desta diversão foi mesmo para a montanha russa, mas não foi sozinha, nem era a maior do mundo.)
palavras da Ana às 16:09 4 comentários
A festa com a família correu bem, muito bem até. Foste muito mimada e tenho a certeza que este dia vai ter danos irreversíveis na nossa vida. De tudo o que recebeste o que mais gostaste foi do triciclo e da cama grande... tudo coisas de menina "quexida". Ainda não dormiste na cama nova, mas queres que o triciclo durma lá. Está difícil...
Fico parada, observo-te e fascina-me o teu ar desembaraçado e desenrascado. Estás sempre, mas sempre em cima do acontecimento e és corajosa. Mais do que eu! Atreves-te nos desafios mais radicais. Durante as nossas férias conseguiste que todos nós ficássemos enjoados, cada vez que queríamos desistir da montanha russa e tu dizias: mãe, pai, mais, mais... O mais é mais utilizado que o não. Isso já é bom sinal. Mais e mais para cada vez que se canta os parabéns! Cantas os parabéns todos os dias.
Adoras animais e este ano conseguimos apresentar-te os golfinhos. Ficaste tão entusiasmada que corrias aflita a contar tudo ao teu amigo Rodrigo, podia ele não estar a ver bem. Vocês conversam muito. Muitas vezes nenhum de nós percebe o que tanto falam. Tivemos um episódio em que descobrimos que se entendem a 100%. Um dia a mamã ralhou contigo e deu-te uma palmada na fralda. Foste ter com o Digo e fizeste muitas queixinhas... O Rodrigo veio ter comigo e com um ar zangado e de mau, disse-me assim: Não bate na Bitiz. E além do raspanete levei também uma palmada. Foi bem feito... muito bem feito, eu até acho que mereci.
No topo das coisas que neste momento te aborrecem estão, comer sopa e andar na cadeira do carro.
O meu coração de mãe continua a transbordar com cada gargalhada tua. És feliz e isso é o objectivo de todas as mães. Fico feliz por te ver feliz.
palavras da Ana às 17:46 5 comentários
Quem tiver um minuto livre do seu tempo, vale a pena ouvir bem a letra!
palavras da Ana às 15:06 3 comentários
Etiquetas: música
Tinha duas pessoas à minha frente. A primeira pediu um martini e um café, a segunda uma cerveja. Quando eu pedi a minha meia de leite a senhora não percebeu.
Será que eu é que estou mal?
palavras da Ana às 13:36 0 comentários
Etiquetas: eu, maluqueiras
... a primeira hora do meu primeiro dia de trabalho na fila de trânsito e a segunda a secar os sapatos no secador das mãos.
(Continuo com as calças ensopadas, mas não me parece boa ideia tirar as calças para secar no secador das mãos. Vou mesmo passar friozinho o resto do dia. Se calhar amanhã começo o meu segundo dia com uns "ATCHINS")
palavras da Ana às 13:32 0 comentários
Eu: Quantos anos é que vais fazer Beatriz?
Ela de dedos esticados: DOIXXXX
PARABÉNS bebé crescido da mãe. És a minha vida. Um dia, quando fores ainda mais crescida a mamã gostava que lesses as palavras que te escrevo. Não só as que te escrevo hoje, mas as palavras de todos os dias. Gostava que soubesses que o que vence na vida é sempre o amor. A mãe vai estar sempre aqui para ti...quero ser tua cúmplice.
(tenho sempre alguma dificuldade em escrever quando me sinto emocionada. Normalmente o que escrevo aqui neste meu cantinho, nunca vai para draft, nunca é corrigido. Sai no momento e raramente apago linhas. Hoje já escrevi, apaguei, escrevi outra vez e apaguei novamente. Não consigo nunca colocar em palavras o amor que sinto por ti.)
palavras da Ana às 01:21 16 comentários
Etiquetas: aniversário, Beatriz
chinelos - ok
óculos de sol - ok
IPod - ok
Sol- nem por isso, mas o que posso eu fazer...
fui, tá?
palavras da Ana às 12:40 7 comentários
Etiquetas: férias
Sou completamente desligada da televisão. A sério que sou. Gosto de chegar a casa e ligar a música. Gosto de jantar sem ela. Embora lá em casa isso fosse um acontecimento quase impossível, porque até o cão gosta de ver televisão. A verdade é que quando dava por mim, já estava a dita ligada a fazer barulho.
Agora PUFFFFFF... foi-se. Deu o berro. Avariou-se. Não liga e já nem sequer lá está em casa (anda a ser vista pelos senhores da Sony).
Na minha casa há muitos jantares, muitas pessoas a entrar e sair. A falta da televisão veio preencher uma falta minha. A falta que tinha de falar, conversar, namorar... chegámos mesmo a estar todos à mesa a ver albuns antigos ao som de Nina Simone.
Eu não quero a televisão de volta, mas ela mais dia menos dia vai voltar lá para casa.
(confesso que também tem algumas desvantagens, como por exemplo NÃO SABER nada do que se passa no país, porque o meu carro não tem rádio desde Dezembro. Também às vezes quero sentar o rabo no sofá e falta-me o RUCA para acalmar a Bia)
Até agora vejo mais pontos a favor.
palavras da Ana às 14:05 5 comentários
... não tenho palavras para te explicar o quanto me completas e me deixas feliz.
A única certeza que tenho é que sou muito, muito sortuda por te ver crescer... todos os dias.
AMO-TE MUITO MUITO MUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITOMUITO MUITO...
não consigo dizer mais nada!
palavras da Ana às 18:23 6 comentários
Ontem, sentei-te à "quexida" na tua cadeira pequenina. Ias jantar com o Rodrigo, frente a frente. Aborrece-te comer sopa, mas é só em casa, porque no colégio pelo que me contam não estrebuchas.
Mais um dia, bateste o pé e com um ar de quero posso e mando, disseste-me NÃO QUÉ. Expliquei-te calmamente que tinhas de comer. E mais uma vez começaste a fugir, correr, ir para baixo da mesa. Depois de algum tempo de paciência sentei-te no sofá e dei-te uma oportunidade para comeres a sopa a bem. E o que é que tu fizeste? hum? Cuspiste e cuspiste-me. Disse-te que se não comesses a sopa, ias para a cama sem comer mais nada e o que é que tu fizeste? Sujaste o resto da roupa.
Tirei-te do sofá e despi-te ali mesmo. Foste para a cama de seguida. Sem comer. Choraste muitas lágrimas e eu chorei mais ainda para dentro. Tinha o coração aos pulos, porque me custa sempre tomar estas atitudes. Mas sei que tem de ser, sei que não és o que quero, és o que és. E por te amar mais do que tudo nesta vida, tenho de te mostrar que tens limites e eu tenho as minhas limitações.
palavras da Ana às 10:29 6 comentários
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta...
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo."
Fernando Pessoa
palavras da Ana às 17:47 1 comentários
Etiquetas: poesia
isto!
(hoje já ouvi umas 20 vezes. Tenho as baterias no máximo!)
palavras da Ana às 14:36 2 comentários
... ela nunca fica com as coisas que eu faço. Normalmente assinalo os dias importantes com mimos e ternuras, mas as prendas, aquelas que eu faço para os outros nunca tenho tempo para as fazer lá para casa. A maior prova disso é que eu pinto para fora, e a minha casa TODA tem dois quadros na parede (um deles não é meu). Os meus amigos e familiares têm mais coisas minhas em casa que eu na minha própria casa.
E vou desculpando com, desta é que é... o próximo é para nós... ou ainda, vou comprar noutro sítio porque me chateia ver as minhas coisas expostas. Não sei, acho que é mesmo por falta de organização, por falta de tempo. Eu gosto tanto de fazer tanta coisa que acabo por não fazer nada. Às vezes faço por vergonha, faço porque tanto oiço que lá vou eu a correr. É verdade, tudo o que é para "nós" é feito em cima do joelho. Nasce assim, zás tás, pum...
Mas hoje, hoje foi diferente. Hoje vesti a minha filha com uma t-shirt feita por mim, ainda fiz uma para o sobrinho e outra para a sobrinha. Foi tudo com a bela da t-shirt. Gostei de a ver... contente por perceber que era um dia diferente. Talvez pelas nossas reacções, talvez por todo o aparato...
... hoje cheguei a sorrir, porque a deixei a sorrir, vaidosa e feliz.
palavras da Ana às 12:00 3 comentários
... escrevi isto.
Este ano podia bem escrever o mesmo.
(Se morássemos mais longe de certo que nos encontraríamos mais vezes. Mas, encontramo-nos nas nossas casas virtuais e elas passam o dia juntas. Isso eu acho mesmo importante.)
Um dia feliz!
palavras da Ana às 11:46 0 comentários
"Ó pá, tu trabalhas que te desunhas!"
Igualmente gira, soa-me bem como o espirra-canivetes, também sei que me estão a dizer que trabalho muito, mas desunha?
...
mas que é giro dizer, é!
Vou dizer muitas vezes seguidas: DESUNHA, DESUNHA, DESUNHA, pode ser que isto seja terapêutico.
palavras da Ana às 14:15 1 comentários
Etiquetas: eu, maluqueiras
"Ela é uma espirra-canivetes"
Soa bem, é engraçada, sei o que significa (mais ou menos).
Agora, alguém me explica porque é que o espirra mais o canivetes é igual a pessoa magra?
palavras da Ana às 14:12 1 comentários
Etiquetas: eu, maluqueiras
(a linguagem deste post é um bocadinho estranha e pesada)
... ela me pede uma "PACHACHA".
Respiro fundo quando percebo que uma "PACHACHA" é uma BOLACHA.
Agora imaginem lá ela a pedir-me uma BOLACHA em plena praça pública.
Adenda: acho que me vão começar a utilizar como tradutor automático do Google.
palavras da Ana às 12:20 5 comentários
Etiquetas: ela, maluqueiras
Dei-me ao trabalho. Abri a porta do teu armário e, de dedo esticado, comecei a contar as tuas camisas. Incrível... sem contar com as camisas do lado esquerdo, as rejeitadas, tu tens 25 camisas. (ora pois não contando com as que estão para lavar e passar etc... etc...).
NUNCA mais me digas que eu tenho muitos sapatos, ok?
palavras da Ana às 12:13 3 comentários
Estamos melhores, muito obrigada! Já não tem febre. Já manda vir, dá pontapés e faz birras, por isso, tudo a voltar à normalidade.
palavras da Ana às 12:05 2 comentários
Já me tinha imaginado a comer a bela da bifana, a afiar a língua e a roer as poucas unhas que tenho.
Mas a Bia adoeceu, está com febres altas constantes e a minha luta passou do relvado, para o chão de minha casa.
Roo as unhas à mesma.
adenda: as febres altas passaram mesmo a números redondos e pela primeira vez vi o 40 no visor do termómetro. Depois de 50 minutos de benuron a febre continuava a subir. Fui ao hospital. Fui ao hospital porque não me imaginei a passar a noite com febres assim sem saber se era realmente algo de grave. Não diagnosticaram nada em concreto, mas já está a antibiótico. Vamos ver como vão correr as próximas 48horas.
Foi a segunda vez que fui com ela ao hospital. A primeira foi de tal maneira traumática, que ela lembrou-se. A sério que se lembrou. Mal viu a marquesa, e a sala desatou num pranto que só visto. Eu acho que só por isso, a febre baixou. Foram duas horas e tal de choro contínuo.
Cheguei a casa. Ela está mais bem disposta, com febre baixa.
Eu ainda tenho unhas, mas parece que me passou um autocarro da carris por cima. Melhores horas virão.
palavras da Ana às 14:39 14 comentários
No meio de um dia de trabalho, os telefones tocam, a campainha também... os e-mails apinham-se e uma pessoa quase que enlouquece à velocidade com que tudo isto de desenrola.
Digo à minha colega. "Ritinha café?" Ela acena que sim ... e lá vamos nós para o nosso momento de pausa. A PAUSA.
Quando olhamos uma para a outra, eu tinha 2 telemóveis (o meu e o da empresa) e um post-it. Ela tinha um bloco de baixo do braço e uma caneta. Nem sequer sobrava mãos para pressionar o botão que dava o dito café.
O que vale, no meio disto tudo é que nos rimos e rimos feitas loucas de nós próprias.
Moral da história: Se não os consegues vencer junta-te a eles!
palavras da Ana às 12:25 6 comentários
Etiquetas: maluqueiras, trabalho
(já há algum tempo)
Há quem diga que adora e quem me chame Tonicha. Na verdade, eu gosto, sinto-me mais nova e, por isso, com mais vontade de carregar o mundo nas mãos.
palavras da Ana às 14:24 6 comentários
Etiquetas: eu
Porque é que, por mais meias e boxers que se compre para um homem, ele NUNCA tem meias nem boxers para usar?
Porque é que eles acham que nós mulheres temos alguma coisa a ver com isso?
...
(eu não lhe pergunto pela minha pinça... mas também nunca sei dela!)
palavras da Ana às 11:55 4 comentários
Etiquetas: família
Afecta-me a insensibilidade.
Afecta-me a incapacidade de sentir.
Afecta-me os que têm ausência de afectos.
Revolta-me a discriminação, seja de que tipo for.
Revolta-me o preconceito.
Acontece que nos meus poucos anos já sofri discriminação, insensibilidade e preconceito. Independentemente de vir de um estranho ou não. Com a diferença de que, quando vem de um estranho, não afecta, magoa, destrói e revolta tanto como quando é com alguém que tem uma raiz no nosso coração.
O meu coração tem muitas raízes (escrevo este texto, com muita força nas teclas, a força do tamanho na minha revolta).
As raízes do meu coração crescem, sobem pelos pulmões, atravessam o meu pescoço e chegam ao meu cérebro. Por isso, quando alguma coisa acontece a uma dessas raízes, o meu raciocínio obriga-me a agir. Agir, igual a ajudar, estar ao lado, participar, fazer algo. Este é o meu conceito de família. As minhas raízes fazem parte de uma grande árvore.
Eu não tenho nada de mais para dar, mas dou o que tenho.
E pode ser que um dia alguém te ensine o conceito de família. Eu não, com toda a certeza.
...
Uma dessas pessoas que não fazem falta nenhuma como dizes tu, faz-me falta a mim. Era a maior raiz do meu coração. Infelizmente faleceu TOXICODEPENDENTE E SEROPOSITIVO (escrevo assim em letras grandes para se ler bem porque eu não tenho vergonha nem preconceito. Felizmente! Felizmente também e igualmente importante... eu GUARDO A MEMÓRIA DOS AFECTOS!)
palavras da Ana às 17:22 7 comentários
Etiquetas: sentimentos
"Noutro dia, a alma do filósofo tinha-se escapado. Há anos que ele a alimentava, estava pura mas cada vez mais consciente, mais quente e, por isso, mais leve. Havia dias que mal a sentia, como se estivesse transparente, translúcida.
As almas não existem e no entanto nós pressentimo-las. Em certos seres, elas esfumam-se permanentemente, noutros, instalam-se obrigando os seus possuídores a severos deveres. Há casos de humanos que abdicam do corpo quase que por completo, outros têm alma mas sem peso, outros têm-nas de birra, vagueiam de cá para lá, de lá para cá... outros têm a alma no corpo, junta com muitos objectos que adquirem. Nesses as almas não choram.
Há almas que esperam sentadas as doze badaladas esquecendo a passagem, choram as horas que não voltam. Estas são as almas tristes.
Os apaixonados têm almas de amor, são as únicas que apanham sol no inverno. Em certos dias, quando o mundo está parado e só o sol brilha, elas sentam-se na esplanada a olhar para o mar. O que é certo é que o filósofo viu a sua alma fugir. Na sua alma estava tudo. Ainda pensou em rezar para que ela voltasse. Olhou fixamente o céu e as estrelas, chegou a pedir ajuda.
Nunca se sabe a verdadeira idade de uma alma. Não são novas nem velhas, são cheias ou vazias tal como as ondas do mar. São cheias quando têm água que se transforma em lágrimas redondas que escorrem grandes e quentes pelo rosto. Constroem caminhos sem margens.
As almas são vazias quando estão secas, têm ar, respiram, mas não vibram... falta-lhes o vermelhão. Noutro dia, de céu azul, o filósofo viu a alma misturar-se com a areia e a espuma do mar. Faziam segredos que ele não compreendeu. O rapaz olhou-o fixamente, tinha dificuldade em ver a alma do filósofo, era transparente, muito transparente, aos poucos as histórias transformam-se noutras histórias de côr e desenho que o filósofo deu ao rapaz. Mas ele apressou-se a caminhar de cá para lá, de lá para cá, para lá, para cá, na alma da alma da alma... de cá para lá..."
Ana Maria
palavras da Ana às 11:53 0 comentários
Etiquetas: poesia
...em que deixei de sentir que um ano demorava a passar. Apenas sei que foi de um dia para o outro. Se calhar foi quando finalmente me senti uma pessoa adulta. (Se é que eu sei o que é ser uma pessoa adulta). Mas antigamente os meses sabiam-me a meses e, às vezes, até me aborrecia do tempo não passar, aborrecia-me por faltar muito para o Verão. Agora o que sinto é que estou sempre a trabalhar para um mês futuro que passa de futuro a passado num piscar de olhos.
É um lugar comum, eu sei, dizer que o tempo voa. Eu queria entender o dia em que o meu começou a voar.
(a contagem decrescente para os teus 24 meses... para mim começa hoje, aos 23 meses que completas hoje.)
palavras da Ana às 11:41 5 comentários
Etiquetas: tempo
... abracei-te e encostei-te ao meu peito. Ali ficamos... juntas e em silêncio. Num silêncio que preenche a alma.
Sai de mim e olhei para nós. Senti-me tua mãe. (São raros os momentos em que me sinto tua mãe.)
Tive medo de me mexer, não queria que aquele momento acabasse nunca.
Respirei-o mais uma vez.
Desapareceram as birras, os choros e as gritarias. No ar ficou apenas, o verdadeiro sentido da vida.
palavras da Ana às 10:59 6 comentários
Etiquetas: nós
... no mesmo restaurante.
Estavam na mesa em frente à minha 4 pessoas a almoçar. A senhora começou a meter-se com a Beatriz que se deliciava com as brincadeiras.
Nisto o senhor à sua frente sai-se com esta:
Ele: "Então e filhos, para quando?"
Ela: "ah, ainda não, ainda é cedo!"
Ele: "Olhe que já está a passar da idade."
Ela: ...
Ele: "Quer um espermatozóide meu?"
Ela vermelha como tudo. Eu quase a levantar-me da mesa para lhe enfiar a açorda na cabeça
Ele continuava: "Conhece os meus filhos, olhe que vale bem a pena, não acha???"
Digam lá se isto é normal?
(pedimos a conta e saímos dali, raios de gente maluca!)
palavras da Ana às 10:51 5 comentários
Etiquetas: maluqueiras
(num restaurante)
"Vou pôr aqui a açordinha, para depois pôr aqui a espetadinha no centrinho desta mesinha."
(e eu a pensar que o homem não podia estar bonzinho da cabecinha!)
palavras da Ana às 10:47 4 comentários
Etiquetas: maluqueiras
ó psssst... ó "shodona", se não paras com este ritmo aceleradíssimo de teres a mania que fazes mais do que podes, levas cá com uma crise de ciática que ficas sem te mexer mais um mês, ok???
eu só te estou a avisar,hum... Pensa bem... muito bem!
palavras da Ana às 11:22 3 comentários
Etiquetas: eu
Há dias que ela só pode estar possuída!
Como é que é possível ela acordar já a dizer não, não queio. Eu, sentada na cama a ver todo aquele aparato. Refilava, mandava com tudo para o chão, batia no palhaço e fazia cá uma cara de má, que só visto.
Não sei bem a quem é que ela sai com este feitiozinho religioso...
... ou se calhar... bem... se calhar até sei!
palavras da Ana às 11:17 4 comentários
Etiquetas: coisas dela
Ela: Mamã a Lua?
(eu que sou sua mãe e conheço-a como a palma da minha mão) Filhota a Lua está no colégio... amanhã vais vê-la outra vez.
Lua é como ela carinhosamente chama a educadora.
palavras da Ana às 11:12 0 comentários
Etiquetas: coisas dela
É nas minhas vitórias que eu mais sinto a tua falta.
(Eu olho para o céu e sei que nesse momento desces da tua cidade dos anjos para me abraçares e mostrares o resto do caminho. Eu sei... sei porque o sinto.)
palavras da Ana às 14:45
Etiquetas: sentimentos
Já passou mais de um ano, desde que abri o Mil Cores. Hoje fizemos as malas e mudamos para um novo espaço. Um espaço igualmente colorido...
... a partir de hoje temos a nossa loja online:
Atelier Mil Cores
e um novo blog
O Blog Atelier Mil Cores
ficamos à vossa espera.
Um beijinho
Adenda: este cantinho não vai deixar de existir, simplesmente mudou de nome!
palavras da Ana às 12:41 7 comentários
Etiquetas: atelier mil cores
Eu a tentar secar o cabelo, ela a tentar ouvir a música da Lili... quem ganha?
...
...
Ela claro! Chega de sobrolho franzido com a ponta do dedo na ponta do nariz:
ó shiuuuuuuuuu.
(ops!)
palavras da Ana às 10:59 7 comentários
Etiquetas: ela
" O ita queio ábua."
Isto dito com um ar de quem quer pode e manda.
Sim senhora, filha, a mãe que já não é a mãe é a ita vai já satisfazer o pedido da senhora dona Bia.
palavras da Ana às 10:48 3 comentários
Etiquetas: ela
...e os sorrisos multiplicam-se.
Gosto de te ver crescer, assim segura de ti mesma.
palavras da Ana às 10:36 5 comentários
Etiquetas: ela
palavras da Ana às 10:40 4 comentários
Etiquetas: música
Dou por mim já é de noite. Sei que existo.
Espremido, o que fiz durante o dia não enche meio copo.
(Nem meio copo de água.)
O tempo não se multiplica nos dias longos, metade do que quero dizer fica assim mesmo por dizer.
Se há dias em que consigo ver o vento que toca nas folhas das árvores e sorrir, há outros em que nem folhas chego a ver, quanto mais o vento.
Mas... mesmo assim, tenho sempre tempo para te dizer o quanto te amo!
palavras da Ana às 12:48 5 comentários
Etiquetas: sentimentos
Adormecê-la à pressa, para conseguir ir para o sofá, ver a telenovela e comer o ENORME OVO Kinder, que é dela!!!!
(depois queixo-me das borbulhas... ah pois é!)
palavras da Ana às 13:18 6 comentários
Etiquetas: eu
Eu dou turras no meu cão.
(tobias dá uma turrinha à dona.... dá lá! tuuuuuuurrrrrriiiiiinhaaaa)
Cão sofre.
palavras da Ana às 13:16 1 comentários
... foi-se.
E eu que estava a pensar em ir cantar o fado.
palavras da Ana às 12:33 1 comentários
Etiquetas: eu
É mais uma memória da minha infãncia. Uma de muitas, solta por aqui. Lembrei-me dela quando no final da noite de Domingo de Páscoa a minha mãe colocou um caldinho de camarão na mesa. Acho que já não via um caldinho de camarão, desde os meus 8, 9 anos.
Sempre tive muitos animais de estimação (não sei ao certo se já não escrevi sobre eles aqui neste meu cantinho). Vivia em pleno coração de Lisboa, mas tive a sorte de ter um quintal com galinhas e coelhos e muitos outros bichinhos.
Lembro-me do meu piriquito branco. Do especial que ele era. O que o distinguia de todos os outros piriquitos é que o meu voava livremente, voltava para a gaiola quando queria. Provava da liberdade da rua, e do quentinho da nossa casa.
Um dia, de tão livre que era, aterrou na panela em cima do fogão.
Um dia ele deixou de ser branquinho e passou a ser castanho.
Agarrei nele embrulhei-o num guardanapo de pano e limpei-lhe o corpo as asas, as penas... dois dias depois ele morreu.
Eu chorei nesse dia e nunca mais comi caldo de camarão.
palavras da Ana às 14:04 2 comentários
Etiquetas: eu, minha infância
... por causa de um rapto do meu blog, que depois de resgatado esteve "bloqueado". Digno de um episódio do CSI.
Pelo menos foi bom para treinar o Inglês, enviar uns e-mails e receber da equipa do blogger e perceber que ao fim ao cabo esta máquina é toda gerida pela mão humana. Sabe sempre bem lembrar isso!
Enfim, espero que o caso blog desaparecido não volte a acontecer!
palavras da Ana às 13:08 3 comentários
Etiquetas: blog
... num sítio onde acontecem estas coisas!
Como?
Como??????
(NÃO CONSIGO PARAR DE ME RIR...)
palavras da Ana às 12:10 5 comentários
Depois do jantar tivemos direito a uma sessão de sofá... a ver programas de meninas claro... pronto, programas de menina e programas de bebé. Um bocadinho de Sic Mulher, com MTV e algures nos intervalos um episódio do RUCA.
Gosto, gosto, gosto muito de me enroscar com ela no sofá, tapadas com uma manta. Ela já aprecia estes momentos.
Ontem ensinei-lhe a dar beijocas à peixe... (muito importante e educativo, claro!). Boa aluna por sinal... abria a boca TODA encostava-a à minha cara e soprava... não percebeu muito bem de onde vinha o som CHUACK! Se eu disser que estivemos assim mais de uma hora, não minto... e ela ria-se às gargalhadas. Safada!
Quando olhei para o relógio já eram quase 10 da noite. Olhei para ela e disse-lhe que tínhamos de ir fazer óó. Entretanto ela sai-se com mais uma das suas pérolas de criatividade que me surpreendem.
Pega nas minhas botas, dá-mas para eu as calçar, vai para a porta e diz: Pota.
Pronto, a minha filha ainda nem 2 anos tem e já quer sair à noite!
(não vale a pena é contar o resto da noite que foi ... desde a 1 da manhã até às 8 a acordar ... hoje descobri que 1 dos 2ºs molares já está a nascer... já lhe senti uma ponta).
palavras da Ana às 10:33 0 comentários
... um electrodoméstico aspirador e arrumador de brinquedos... hein????
(posso bem neste momento ter tido a ideia revolucionária do sec XXI, parecida com o MacDonalds no sec. XX, vou já colocar aqui o ©)
palavras da Ana às 11:39 2 comentários
Etiquetas: eu, maluqueiras
Ela é a única criança que eu conheço que não gosta de batatas fritas (as de pacote até que vão, mas as outras...), nem de doces, nem de papas... de iogurtes só os menos doces. Nada de yokos e danoninhos e tudo o que acabe em inhos.
Ontem comeu gelatina e correu mais ou menos. Faz sempre caretas a primeira vez que come qualquer coisa, mesmo que a seguir devore primeiro é sempre a careta.
Ela gosta mesmo é de peras, peros, bananas, morangos... e QUEIJO, MUITO QUEIJO.
palavras da Ana às 11:32 4 comentários
... este momento alto na minha vida.
Bom, hã... o sonho de qualquer um!
(gosto especialmente da parte das favas com chouriço... :-)))))
palavras da Ana às 15:30 4 comentários
Etiquetas: eu, maluqueiras
... a quem adivinhar o que é "caquiti"...ou "catiti"
Algumas pistas:
1- Dito em choro fininho às 5 da matina.
2- De perna alçada a querer saltar da cama
3- Repetido algumas vezes, todas seguidas só se percebe iti, iti, iti...
...
...
duvido que alguém adivinhe. Acho mesmo que só uma mãe em desespero e a querer dormir é que adivinha isto.
Adenda: Pronto.... ok.... eu desvendo! A verdade é que não sei bem o que quer dizer "caquiti" mas ela calou-se com leitinho... por isso Lúcia ganhaste TU! E o teu prémio é o post seguinte.
palavras da Ana às 11:01 5 comentários
... percebo que o que eu PRECISO É DE FÉEEEEEEEERRRRRRRRRIIIIIIIIIAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSSS.....
(ele vindo de Cuba, eu a trabalhar de dia e de noite, ele preto "comócaraças", eu a dar para o transparente)
palavras da Ana às 10:57 2 comentários
Etiquetas: eu
Por causa das birras na saída do banho, decidi adoptar a ideia da minha amiga Paula que tira a tampa do ralo e deixa sair a água. Depois em conjunto dizem adeus à àgua e o Rodrigo sai da banheira todo contente ("a água foi embora").
Achei isto genial... e imaginei logo a solução do meu problema e o fim dos ginetes.
No final do banho tirei a bela da tampa... esperei ... a água foi saindo, a banheira ficando vazia... e eu fui dizendo:
"Vá Bia, vamos sair a água já foi embora.... diz xau!"
Ela olha para mim, olha para a banheira... levanta-se pega na tampa do ralo, tapa o respectivo buraco. Liga a torneira, senta-se e diz-me:
"NÃO."
(tive de sair e explodir de rir fora da casa de banho!)
palavras da Ana às 12:33 15 comentários
Etiquetas: ela
Ela pensa que tem asas e ontem mergulhou no chão da sala vinda directamente do sofá, de cabeça.
Eu vi, o pai viu, todos vimos e o que parece na mente serem horas na realidade são fracções de segundos. Ninguém a conseguiu apanhar.
Hoje tem o olho negro.
A mim nasceu-me de certo um cabelo branco (o segundo... :-)))))
E agora tudo serve para escalar, pular. Vamos ver se hoje se lembra e não repete o malabarismo.
palavras da Ana às 17:52 5 comentários
Temos passado os dias bem. Andamos em velocidade máxima, já mesmo fora do limite permitido por lei. O tempo realmente voa... e ela cresce. Cresce feliz como qualquer criança que é amada e querida. Cresce mimada como qualquer criança que desfruta de tempo com os avós.
Cresce.
Sabe bem olhar para trás, pensá-la bebé pequenina depois olhar para a frente e vê-la menina...para mim ainda um bebé, para os outros que a olham já uma criança.
Fico de sorriso plantado quando me dizem que se vê que ela é feliz. E é bom ouvir isto quase todos os dias.
A sua palavra preferida no momento é não. Não para tudo... não para o banho e não para vestir. Não para as fraldas e não para o miminho que lhe peço. Mas é um não saboroso... um não que não é bem não. É um não de desafio. É um não de contraria-me.
Eu contrario e ela faz birras... já há quem a chame miss birras. Para mim é miss em quase todas as coisas.
Acordo normalmente com um mãe cantarolado... um mãe que passa para mamã... e um mamã que passa para MAAAAAAAAAAAAMMMMMMMMÃÃÃÃÃAÃÃÃÃÃÃAÃÃÃÃÃ. A maior parte dos dias arrasto-me até ao quarto dela. Ainda me custa muito levantar cedo. Não gosto. Gosto de dormir de manhã. Mas acordo no momento em que a vejo. Logo depois pede-me "eitinho"e bebe-o sozinha todo de seguida a ver televisão.
Adora o Cuca (Ruca) e Baiáias (Bolachas). Continua a fazer mal ao cão, uma festa e mais um puxão de orelhas, um mimo e uma pisadela no rabo. Ele coitado, nada faz a não ser baixar as orelhas.
É alérgica às melgas e esta semana andamos a antibiótico (o segundo em toda a sua vida) por causa de uma picada que lhe provocou um enorme inchaço na orelha e bolhas. Tadita, quando olhei para ela nem quis acreditar. Agora para tomar o antibiótico, tenho de dar ao bebé, ao cão e à menina, só depois a ela que observa se os outros o tomam (claro que não!!!!!). Mas fica contente assim e é a única maneira de o tomar também.
Pergunta muitas vezes pelo papá, quando ele não está. E eu digo que ele foi trabalhar. Não gosto de dizer a célebre frase do "foi ganhar dinheirinho, ou tostão". Não sei mas isso não me soa nada bem. Por isso fico-me com um foi trabalhar.
Depois quando ele chega não lhe liga nenhuma, mas vejo-a mais bem disposta, mais completa. É menina do papá!
De resto tudo igual. Tudo na mesma. Soube bem esta pausa. As pausas são sempre boas.
palavras da Ana às 18:44 7 comentários