sexta-feira, dezembro 29, 2006

6H30

Oiço uma voz lá ao fundo...

Acordou com xixi até às orelhas. Geladinha.... brrrrrr!
Tirei-lhe a roupa, enfiei-lhe a custo um body lavado e vai de leitinho (na esperança que ela adormecesse de seguida).
Acabou o leite e começou a apontar com o dedo em todas as direcções (quando ela começa assim, não há mãe que resista).

_ó Beatriz dorme um bocadinho filha... vá lá a mãe tem tanto soninho, olha. - e fecho os olhos a fingir que estou a dormir.

Ela com os seus dedos pinça abre-me os olhos, ao mesmo tempo que salta em cima da minha barriga e diz, ó mãe, ó mãe.

_ Chega filha... queres miminhos?

E qual não foi o meu espanto quando ela disse xim e atracou a cara na minha boca. E foi beijinhos nos olhos, bochechas, orelhas. Festinhas e cafuné. Abraços...(estou aqui e ainda me lembro).

AI TÃO BOM, TÃO BOM, TÃO BOM!!!! Ela não gosta nada de festas e beijos, tive mesmo de aproveitar.

E de repente, adormeceu ao meu lado na cama (ela não gosta de dormir connosco) sem um único abanão, sem palmadinhas no rabo, sem canções.

Prevejo um bom dia.
(ainda para mais é sexta-feira, e vou de fim de semana rumo ao sul. Boas entradas para todos!)

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Indirecta

O meu rádio do carro avariou-se. Não totalmente... porque ainda toca. Não muda é de estação de rádio nem toca Cds. Isto já há mais de 15 dias.

O problema é que avariou logo numa rádio que eu não gosto mesmo nada. Que só dá notícias e tem um senhor com uma voz muito monótona que me faz quase adormecer ao volante.

Tenho de confessar que ando muito mais informada, que sei tudo com muita antecedência e inclusivé andei a ouvir temas como a Religião... que me exclareceu algumas dúvidas.

Mas, bolas... que seca! Eu habituada a rir-me com a voz do Pedro Ribeiro.

Será que o meu rádio me quer dizer alguma coisa?

Curtas

A Beatriz quer leitinho?

QUÉ XIM! (dito aos pulinhos)

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Ela e o Tobias

Ontem dei por ela de dedo esticado e apontado para o cão, enquando dizia repetidamente:

Deita, deita!
Apontava para ele e apontava para o chão.

Eu nem queria acreditar no que os meus olhos estavam a ver.

Ele como um ar muito triste e amuado, lá se deitou. Enfiou a cabeça na carpete e amuou o resto da noite. Ela passeava-se com um ar vitorioso.

Ai família complicada!

(acho que o meu próximo passo será ensinar-lhe a dizer por favor. hum!)

Depois do NATAL...

... a minha casa parece um parque infantil.

Já me lembrei que seria bom negócio começar a cobrar entrada!

(De todas as coisas que recebeu, a sua especial atenção foi para um porquinho mealheiro. Muito simples, que canta e conta as moedas de plástico à medida que vão entrando. A mesa e as cadeiras também têm papel principal.)

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Feliz Natal...

... vamos todos comer quilos de doces, dar muito à língua, matar saudades dos familiares mais distantes.

Vamos todos sentar à mesa e brindar à vida.

Vamos todos passar um Natal muito colorido e carinhoso.

Volto dia 26, com mais uns quilinhos em cima... e venho a rebolar concerteza.


FELIZ NATAL!

O Presépio da Bi

Presépio da Bi

Este ano queria ter um presépio em casa. Queria poder falar-lhe um pouco do significado do Natal.
Encontrei mesmo o que queria... e ela adorou.

Debaixo da árvore já só resta algumas bolas de neve. O menino Jesus anda sempre de cabelos em pé, a Nossa Senhora é voadora... a vaca e o burro passam a vida aos cantos da casa. Vi o José ontem na cozinha...

... e os Reis Magos já se devem ter chateado com ela e sairam de casa!

( não durou até ao Natal... de bonitinho e arranjadinho resta-me esta imagem.)

Ontem...

... foi pela primeira vez de bibe para a escola.

Fiquei emocionada.
Ela ficou zangada por ter aquilo vestido e passou a manhã a tentar arrancar as golas.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

quarta-feira, dezembro 20, 2006

E quando penso que a deixo num sítio seguro...

... com coisas seguras, ela inventa, pois está claro.
Na cama com os seus brinquedos começo a ouvir em choro:

ó mãiiiiiiiiiii, ó mãeeeeeeeeeee....

Dei com ela com o balde da praia (pequenino, onde cabem algumas peças do seu lego) enfiado na cabeça. Não foi bem o balde, mas a pega do balde à volta do pescoço.

Não sei como é que fez aquilo, pois ainda foi bem difícil arrancar-lhe aquilo da cabeça.

(Hoje vou para casa com dois rolos de fita grossa, para colá-la à parede de braços esticados... só para ver se não faz mais nenhuma asneira)

Novas palavras

(agora é que ninguém a cala)

Pai, paíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, ó paiiiiiiii, papá (diz a toda a hora, cantado, devagarinho, aos pulinhos)
Mãíiiiiiii (quando está aflita)

Tá Tá (Já está)
Tá qui (Está aqui)
Óia (olha)
Qué (quero)
Na (Não)

Pai Tal (Pai Natal)
Ão (Cão)
Ábua (Água)

terça-feira, dezembro 19, 2006

18 meses

Minha querida filha, não posso deixar de começar por te tentar explicar o quanto eu te amo.

Há 18 meses que mudaste a minha vida para sempre. Ensinaste-me a ser mais tolerante, mais carinhosa. E eu aprendi que ser mãe é algo que não se define por palavras. Mas, por ti eu faria mesmo TUDO.

Na semana passada pregaste-nos um susto. Um susto muito grande a mim e ao teu pai. E por instantes a minha vida desabou. Fiquei com o corpo todo gelado. Na semana passada caíste do vestidor de cabeça direitinha no chão da casa de banho. E depois de chorares e de eu ligar à pediatra, começaste a não reagir. De pescoço ao lado e corpo todo mole. Não querias abrir os olhos. E a mãe fez cócegas e a mãe cantou a tua música preferida, aquela que nunca deixas de cantar e tu nada.

Agarrei em ti, abracei-te com muita força contra o meu peito e chegámos ao hospital em tempo recorde. Entrei por ali a dentro. Só via a enfermeira, a marquesa e a minha filha sem se mexer.

Foram os minutos mais longos e difíceis de toda a minha vida. E se por segundos pensava que te podia perder ali, nunca acreditei que isso fosse acontecer.

Depois de examinada começaste por te mexer, aos poucos começaste a reagir. E sorriste... sorriste para a tua mãe. Nesse segundo as lágrimas saltaram-me dos olhos e não consegui mesmo controlar o choro compulsivo.

Fizeste uns RX e fomos ainda ao Otorrino. Seguiram 48 horas de constante vigilância.

Hoje (por mais dores de costas e crises de ciática que tenha) visto-te na minha cama, alguns dias mesmo no chão.

Aquela paciência que alguma vez me faltava para o teu choro, para te vestir, para aturar as tuas birras, voltou.

Tenho todo o tempo do mundo para ti.

Parabéns meu amor estás muito crescida!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Saga

Quando mandamos o telemóvel para a banheira e dias depois ele funciona ficamos contentes.
Quando uma semana depois nos roubam o dito telefone ficamos tristes.
Quando dois dias depois de termos outro o perdemos, entramos em histeria.

(é sinal que preciso de férias, muitas férias. Já calcei as botas da neve... ai vamossssss nóoooooosssssss.)

Reentré

A ficha do rádio deu lugar à ficha do aparelho de aerossóis.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Já sou tia

A Joaninha nasceu ontem às 3H30 da madrugada.

Estou muito feliz! Mesmo muito!

(e tudo volta a fazer sentido)

Adenda: Esta ausência é um pouco forçada. Devido a excesso de trabalho e deveres de tia... até Janeiro o "Tons Rosa" andará a meio gás!