quarta-feira, setembro 26, 2007

Foi bom...

ai... sem palavras

The Police - ao vivo Estádio Jamor

...achei um bocadinho paradinho, mas a qualidade é inquestionável!

(e bem que já me fazia falta um concerto de estádio... ao ar ... livre)

segunda-feira, setembro 24, 2007

As crianças Nham, Nham, Nham

Em pleno momento de trabalho alguém se sai com esta:

_É pá, é que eu não gosto mesmo nada de crianças Nham, Nham, Nham...

E aqui esta cabecita que já precisa tanto de férias, começou a fervilhar uma série de ideias e ainda não muito convencida tentei perceber o que são as crianças Nham, Nham.
Então juntando várias descrições comecei a perceber que eram as crianças que diziam muitos diminutivos, que se agarravam muito à saia da mãe, que por uma razão ou por outra não são tão independentes ou devo eu dizer: são despegadas.

Aquilo até podia ser dito de outra maneira, mas não foi. Foi dito assim com uma certeza inabalável do que era bom e do que era mau.

Eu não consigo ter estas certezas na minha vida. Incomodou-me e fiquei sem diálogo o resto do dia.

Tenho uma amiga que escreveu no outro dia um texto sobre crianças que dizem muitos diminutivos ou melhor, pais que falam com os filhos com diminutivos. Mas, da forma como ela explicou, da forma como o escreveu (ou talvez por a conhecer), não me soou mal. Percebi a ideia, não me chocou. Não concordo na totalidade, mas consigo respeitar a opinião dela.

Como este tipo de assuntos têm vindo à baila, passam por aqui e por ali, numa conversa de café, num assunto mais sério, ou apenas exposto num blog para o mundo ler achei que chegou a minha vez de opinar.

Tenho a sensação que alguns pais querem que os filhos sejam o que eles querem e se esquecem muitas vezes daquilo que eles já são.

Sim, porque eles já são!

Por exemplo, eu adoro a minha filha, mais do que eu a amo, não a ama ninguém, mas tenho consciência que já mudei muito para me adaptar à sua maneira de ser. Aprendi a ser mais paciente. Mudei, cresci. Ela é uma criança muito activa, adora tudo o que seja movimento, correria, barulho, festas, etc. Ora eu gosto muito de lhe ler histórias, mas sei que ela só vai ouvir a primeira folha. As restantes são passadas assim todas muito depressa até chegar à última e ela dizer: JÁ TÁ! ÓOOOO ACABOU!
E passamos ao outro livro e a outro e a outro e à estante toda. Eu gosto muito de pintar e desenhar e ela só se for nas paredes, porque não me parece muito interessada no assunto. Ainda esta semana, a realizar um trabalho para a escola, ela com 20 pincéis à frente escolheu logo o tubo da cola. Pronto. Não insisto, vamos lá dançar ou ouvir o sapo mais 500 vezes.

Isto para dizer que ela é uma criança como todas as outras, mas que tem já alguns gostos, algumas coisas que prefere fazer.
Ora eu quando lhe falo num carro e ela me diz popó, eu não acho aquilo nada errado. O popó é um carro, o popó do menino ou da menina, que quando crescer vai ser o carro. Sim, porque mesmo falando em popós eu acredito que aos 18 anos ela já fale em carros. E sei inclusive, que mesmo falando em popós se alguém lhe perguntar onde está o carro ela sabe com toda a certeza.

É pá e agora pergunto eu, que mal é que tem isto? E se o mundo fosse feito de popós e de chichas e de nuvens cor-de-rosa, sóis azuis e tudo o que a nossa imaginação quiser...

Um dia ela vai crescer, os popós vão ser carros e as chichas vão ser carne, ela vai descobrir que não se pode andar em cima das nuvens.

Por enquanto eu apenas quero que ela seja uma criança... Nham, nham, nham, ou muito independente? Não sei, não penso muito nisso, dou-lhe o que tenho e apenas quero que ela seja feliz.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Dia especial

Hoje ela foi pela primeira vez de cuecas para a escola.

E eu ainda não telefonei para lá, mas estou TÃAAAAAAOOOOOOOOOOO curiosa. Gostava de ser uma mosquinha!

Adenda: Dia 1 totalmente seco. Não estava à espera. ;-)

sexta-feira, setembro 14, 2007

Recordar

Recordar

"A beleza poderá ser o que não tem a ver com a aparência, mas, sim, o que numa pessoa vem sinalizar a sua capacidade de se deixar olhar e mergulhar em transparência."

Eduardo Prado Coelho

quinta-feira, setembro 13, 2007

Estava em draft (o primeiro draft da minha vida)

Há coisas pelas quais nunca deveriamos ter que passar. Uma delas é sem dúvida, ver os que amamos sofrer. É um sentimento de impotência muito grande. É uma dupla dor.

Domingo a caminho do hospital, dentro do carro, passou-me tanta coisa pela cabeça. Tanta... senti que a vida, a mesma que nos proporciona momentos de muita alegria, também nos trás momentos de pura angústia, descontrolo. Entre a tua mão na minha e a imagem da rua, com a velocidade do carro, tantas dúvidas, tantas perguntas (Porquê meu DEUS? Porquê?). Entre nós os segundos de outras vidas. Nestas alturas tudo se resume à verdadeira essência, a luta pela sobrevivência.

Depois de tudo passar, depois de soro, hospitais, médicos, comprimidos, sobrou o abraço.

Um abraço forte, sentido. Um abraço de amiga: UM Adoro-te e um NÃO vivo sem ti!

E hoje...

.... acordei à cabeçada com o Nenuco.

Como? Simples. Ela de vez em quando tem uns ataques de pura má disposição e então substituiu os beijinhos por cacetadas na minha cabeça com o boneco.

_ACODA, ACODA... NUM QUEIO ITO, NUM QUEIO ITO (beiço...) ... ANDA BINCÁI.

Mãe sofre.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Eu e minha obsessão por donuts

Tinha acabado de sair do colégio da Bi, atrasada como sempre, mas ao ver a bomba de gasolina não resisti em parar para comprar um Donuts, fresquinho... adoro! Cada vez que penso neles até me vem água à boca.

Já na bomba parei à espera que o carro da frente andasse, para eu estacionar ao pé da caixa, quando de repente o vejo a colocar a marcha atrás. Pensei em tanta coisa ao mesmo tempo, mas se tentar ordenar os pensamentos seria mais ou menos assim:

1- Este gajo está a pôr marcha atrás mas já me deve ter visto, claro!
2- Ou se calhar não viu...
3- Ai, não acredito (faz marcha atrás rita, faz marcha atrás depressa....)
4- buzina, onde é que está a buzina...


PUM!

5- F***** (desculpem eu sei que isto não se pensa, nem se diz, mas ocorreu-me a sério)
6- Vou sair do carro com muita calma e perguntar-lhe se ele não tem espelho retrovisor.

(Depois da coisa resolvida ainda tive tempo para um último pensamento)

7- Será que é desta que me vão deixar comer o raio do Donuts?

Boa maneira de começar o dia, com uma pancadinha de amor! ai....

sexta-feira, setembro 07, 2007

Afinal, descobri que o problema é MEU!

Há uns dias que me preocupava o facto do meu cão não querer comer. Ele que sempre devorou a comida em menos de 30 segundos. Começou por olhar para o prato e depois olhava para mim à espera da ordem para comer. E eu dizia: come Tobias, come! Ele, nada. Só depois de 50 comes, incluindo alguns da Beatriz é que ele lá comia, muito contrariado. Focinho caído, posso mesmo dizer que andava amuado.

Há algumas semanas que reparava que quando a minha tia lá estava em casa, o resto da comida da Beatriz, por ter pouco sal, ia parar ao prato do cão, que se lambia desmesuradamente só com a possibilidade de lhe calhar uma massita ou outra.

Depois da preocupação, começou a desconfiança de que ele não estaria doente, mas sim amuado de comer apenas ração (abano a cabeça e digo que não pode ser... não pode mesmo ser). Porque não o vejo mirrado, nem enfezado, mas vejo um cão saudável e com 40 K, decidi por em prática o plano B. Cheguei a casa e comecei a fazer comer para ele. Arroz com frango.

Passados poucos minutos percebo que ele percebe. E ele percebe que eu estou a perceber.

Eu a cozinhar e os 40 K a meus pés. Uma língua de fora...

Enchi-lhe a taça de comer. A greve de fome acabou naquele minuto. O prato ficou vazio e eu com mais uma tarefa diária.

É QUE ATÉ O CÃO EU HABITUO MAL. O PROBLEMA É DEFINITIVAMENTE MEU.

Cartão de visita

Ontem ao tentar perceber o que ia escrever no meu cartão de visita, surgiram-me muitas dúvidas, sobre o que seria mais correcto.

Podia ser o nome e depois por baixo, em letras pequenas:

Mulher e mãe, desenhadora, uns dias mesmo designer, outros telefonista. Criativa, motorista duas vezes por dia, cozinheira. Idiota e tapa buracos.

Para ser mais verdadeiro, o cartão, vai só ter o meu nome. A minha identidade. E chega.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Nós

Ela está mais querida e meiga do que nunca. Está uma menina. As férias de Agosto junto das avós e longe de mim, fizeram-lhe muito, muito bem.

Foi bom o regresso, o abraço e o sabor maravilhoso de "matar" as saudades.

Na verdade e fazendo uma retrospectiva, se ela estivesse comigo, não teríamos tido uma boa semana. Eu cansada, a dormir pouco e mal, só podia mesmo estar sem ela. Mas no final da semana faltava-me o ar de saudades. Mas estas, são as saudades a que eu chamo de saudáveis.
Faz-me bem a mim, faz-lhe bem a ela, faz-nos bem a nós como família.

Agora estamos todos juntos, com mais tempo e paciência.

Assisti na segunda-feira passada ao seu regresso às aulas. Calmo, sem sobressaltos. Ela queria ir, queria brincar, queria conviver com os amigos. Da sala chorona que conheço dos dois anos, só vi uma sala cheia de sorrisos e abraços. É tão bom rever os amigos...

Eu parei no tempo, para mim o Verão vai começar agora. Ainda não fui de férias e já trabalhei para o Natal. Estranho. O meu ano tem os meses todos trocados e troca-me igualmente as ideias. De certa forma, este ano, está como o meu armário da roupa, tem roupa para dias frios e roupa para os dias quentes... tudo assim ao molho e a jeito de usar. Tudo à mão... é o que eu preciso... de ter tudo à mão de semear, porque já estou fartinha plantar.

Espera-se os frutos (sentadinha, ok?)

terça-feira, setembro 04, 2007

Ordenar

do Lat. ordinare

v. tr.,
pôr por ordem;
prescrever;
mandar;
determinar;
pôr em ordem, arranjar;
dispor;
conferir o sacramento da ordem a;
v. refl.,
receber ordens sacras;
pôr-se em ordem.