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Se andam dois tigres à solta e umas vacas fora do pasto a passear pelo autoestrada, então é normal que exista mesmo, um urso, um macaco e um elefante a morar lá em casa.
Pensando bem, é possível que eles não sejam fruto da imaginação dela!
Se andam dois tigres à solta e umas vacas fora do pasto a passear pelo autoestrada, então é normal que exista mesmo, um urso, um macaco e um elefante a morar lá em casa.
Pensando bem, é possível que eles não sejam fruto da imaginação dela!
palavras da Ana às 14:54 3 comentários
Etiquetas: coisas dela, maluqueiras
Nada melhor do que passar umas horinhas na Segurança Social.
Há de tudo. Quem desmaie, quem grite, quem fale alto, quem durma.
Mas há uma coisa impressionante: O balcão dos prioritários tem mais pessoas que os outros balcões. Eu sei que há pessoas que não têm com quem deixar os filhos, mas há muitas mais que até filhos pedem "emprestados" para ir tratar de assuntos pessoais.
Uma coisa do outro mundo!
palavras da Ana às 10:50 3 comentários
Etiquetas: ai que nervos
Caras amigas:
Este é um artigo daqueles iluminados, com um assunto muito piroso, assim quase ao jeito de um programa da Marta Stewart.
Mas mesmo com todas estas condicionantes, não deixa de ser um artigo fascinante e de extrema utilidade.
Se têm um marido que não cozinha, mas queriam que ele cozinhasse, eis que existe uma solução.
Depois de 9 anos de esforço contínuo, em que o mais-que-tudo lá de casa, sempre disse que nem um ovo estrelava, no sábado fez um cozido à Portuguesa. Ele não nasceu a fazer cozidos à Portuguesa, mas agora o cozinheiro lá de casa é ele.
(e não é que tens jeito sacana? Ainda estou por saber onde é que praticaste.)
Vou revelar o segredo, apenas porque agora que ele já cozinha há uns meses já lhe disse que os dois dias que ele ia morrendo envenenado foram obra minha.
Se querem que o vosso marido cozinhe, nada melhor do que fingirem que perderam a mão para a coisa. Eu fiz as duas piores refeições da minha vida, em dois dias seguidos.
Passo 1: Despejei um pacote de polpa de tomate concentrado, num tacho de carne guisada para 3.
Passo 2: Deixei cozer até a carne ficar tipo pastilha elástica.
Passo 2 alínea a) No acto da confecção convém dizer umas coisas, para dar mais emoção à coisa.
Passo 2 alínea b) Convém também comer qualquer coisa antes do jantar para não passar fominha.
Passo 3: Basta servir com muito amor e esperar que o mais-que-tudo coma com satisfação.
Resultou, porque ao terceiro dia ele ofereceu-se para cozinhar. E cozinha desde esse dia até ao dia de hoje
(repito: não é que tens jeito??? )
ET VOILÁ!
Se quiser melhorar a situação compre uma Bimbi e terá delícias ao jantar.
Já agora o que vai ser hoje para a janta?
(ihihihi, ai as pragas que me estás a rogar)
palavras da Ana às 17:26 5 comentários
Etiquetas: mais-que-tudo
Depois de mais um acidente com não sei quantos mil carros (9 para ser mais precisa) me ter atrasado (de novo) o começo do dia, decidi vir de barco e apanhar um taxi.
Eu juro que respiro fundo e olho para o céu, no momento em que vou entrar no dito carro amarelo. Eu acho que já expliquei aqui um dia, o meu pavor por taxis, acho que já expliquei que às vezes a sorte é tanta que tive um acidente no banco de trás de um taxi que me levou de ambulância para o hospital. Por isso, sinto-me no direito de não achar nada exagerado todo o ritual antes de colocar lá dentro o meu primeiro pé, o direito.
Aquilo onde apanhei o dito é de uma organização que não parece que estamos em Portugal. A fila é enorme e os carros andam em forma de caracol até que um a um, vão apanhando as pessoas. Durante esses minutos olho para os condutores à espera do que me ia sair na rifa.
Pois tá claro. Hoje experimentei-me nas conversas do fanatismo religioso. Quanto eu digo duas simples palavras, "bom dia" e me respondem "bom dia se Deus quiser". E eu mentalmente disse:
UI QUE ISTO HOJE PROMETE.
Eu bem tentei travar aquilo ali, mas não foi possível, porque o senhor estava disposto a explicar-me que o mundo ia acabar e que nos ODIAMOS todos uns aos outros e que está escrito que qualquer dia (não sei se não hoje) só ia restar um homem e uma mulher.
Eu apenas disse: Sabe, não gosto muito dessa palavra. Odiar.
E ele avança. Esse é o problema, fugirmos dos nossos problemas. Não gosta, mas devia reflectir sobre o assunto e blá blá...
O CAMINHO FOI MAIS LONGO DO QUE OS QUILÓMETROS QUE PERCORREMOS.
E sinceramente, ou o senhor teve um momento esquisofrénico ou eu sou uma rapariga de sorte que ainda acredito não odiar o próximo.
Será que existe salvação?
palavras da Ana às 13:38 6 comentários
Etiquetas: ai que nervos
O Tubão é uma nova espécie que a minha filha inventou. Eu acho que é filho do Tubarão, mas não tem dentes e por isso não é mau.
(é que se for mau, começa logo a viver lá em casa e além de ter de expulsar o macaco, o leão, o urso e o elefante todas as noites... tinha que expulsar também o tubarão. )
palavras da Ana às 13:44 4 comentários
Etiquetas: passeios
(como isto está em todo o lado, acredito piamente que esperem pela minha resposta)
Ora bem, o que eu precisava mesmo (neste preciso momento) era de sair da frente deste ecran e aproveitar o sol lindo desta manhã, numa das belas esplanadas em frente ao rio que tem a minha cidade.
E as vossas respostas?
palavras da Ana às 11:47 7 comentários
Etiquetas: ERA BOM
(continuação disto)
Não sabia o que fazia, nada importava, mas ela... Nunca vi ninguém assim. Ela era a esperança de cortar o meu risco contínuo, ela era o meu despertar. Durante toda a viagem não tirei os meus olhos do seu rosto, não proferi nenhuma palavra.
O comboio parou, o último momento. Eu tenho de fazer qualquer coisa. Foi com este pensamento que decidi puxar conversa e mal sabia eu que era apenas o começo do meu caminho.
As minhas primeiras palavras não foram muito do seu agrado, ela não reagiu ao meu simples olá, não olhou para mim, apenas caminhava. Simples e elegante continuava o seu caminho.
_Beatriz, ouve-me.
_Como é que sabes o meu nome?_olhou para mim meia apavorada_ Vá diz-me como é que sabes o meu nome?
_ Senti-o _ respondi-lhe delicadamente perplexo com a sua beleza.
_Os nomes não se sentem.
_ Tudo se sente. Tudo!
E assim o seu olhar mudou. Parou, parei, nada mais, mas tanta coisa.
(to be continued ;-))
palavras da Ana às 15:46 2 comentários
Etiquetas: textos meus
Eu consigo cantar a Barata e o Papagaio Loiro, enquanto leio as legendas da minha série preferida do AXN.
Consigo, consigo mesmo!
palavras da Ana às 18:29 3 comentários
Etiquetas: eu consigo
Eram já sete horas e eu atrasado. Corri atrapalhado para a estação mais próxima e ainda consegui apanhar o último comboio. Foi uma sorte! É cansativo viver longe, aliás o próprio dia-a-dia, longe ou perto, é cansativo. Mas esse dia, o dia dez de Novembro nunca esquecerei. Abriram-se as portas do meu imaginário. Não sei se foi positivo, sei apenas que não esqueço e isso é tudo o que tenho. Levaram-me tudo, mas as memórias, essas, são só minhas.
Sentei-me no único banco vazio, pus a pasta ao colo e suspirei de alívio, as minhas pernas não aguentavam mais. Comecei a observar as pessoas. Quando não se tem nada para fazer, pensa-se na vida ou em outras vidas, naquele momento preferi a segunda hipótese, não suportaria recordar-me depois de uma árdua caminhada, pois tinha conseguido finalmente algum conforto e sossego.
Observava tudo, todos os pormenores, todas as distracções e maldades e no entanto tanta gente, mas ninguém, tantas conversas e o silêncio. Desliguei-me de tudo, não valia a pena desperdiçar tempo com palavras que eu sabia, não valia... Mas lá no fundo, no último banco, a luz era diferente. Levantei-me para ver melhor.
(to be continued)
palavras da Ana às 13:48 1 comentários
Etiquetas: textos meus
... vezes sem conta, no rádio do carro.
Estes dias cinzentos, deixam-me mesmo sem cor!
palavras da Ana às 13:05 2 comentários
Etiquetas: sentimentos
É por isto que eu AMO a minha profissão.
E de repente, depois de assistir a um vídeo de 2m já estou a sonhar!
palavras da Ana às 16:02 2 comentários
Etiquetas: trabalho
Em conversa comigo:
_ ó mãe eu quéio ixo.
_ Queres isso, se faz favor! Também se usa sabias?
_ Eu quéio ixo e não quéio o xê-faz-favoí!
E com esta última frase cruza os braços e faz beiço. E parece-me que vi ... o pezinho a bater no chão.
palavras da Ana às 12:03 2 comentários
Etiquetas: ela não é nada teimosa
Tenho as minhas mãos sujas de ideias. Gosto tanto!
(este é meu, só meu e não vou vender, quando estiver pronto. Vai direitinho para a minha parede da sala.)
palavras da Ana às 12:48 2 comentários
Etiquetas: coisas minhas, trabalho
... que ela já diz a palavra: BARBIE
Primeira consideração: Não me digam que é agora que começa o reino de tudo o que é cor-de-rosa e brilha.
Segunda consideração: Se a primeira for verdade, será que já lhe vou conseguir pôr um gancho/elástico ou qualquer coisa que lhe prenda aquele cabelo?
Terceira Consideração: Eu própria também quero o botão de pausa no tempo. Onde se compra?
palavras da Ana às 15:23 4 comentários
Etiquetas: a crescer
... onde é que eu tenho a minha cabeça!
Ontem em plena superfície comercial a fazer compras para o jantar, chego à caixa e quando vou a tirar a carteira imaginem o que me sai de dentro da mala:
um frasco de especiarias
um molho de coentros
e um pacote de caldos de peixe
(pois esta alminha em vez de pôr as coisas no cesto, toca de enfiar na mala que é mais simples)
Ora agora imaginem a cara da senhora da caixa, quando me sai da boca esta frase:
_ Olhe que eu não faço a mínima ideia de como isto me veio aqui parar!
Então, passei os minutos seguintes a retirar as coisas da mala e a dizer à senhora o que já era meu e o que era ainda para pagar.
Ela não disse nada. ABSOLUTAMENTE NADA. Se calhar porque eu não parava de me explicar e de lhe dizer que não sabia onde tinha a cabeça para fazer uma coisa daquelas...
Só comigo.
(mas paguei e era essa a minha intenção desde o ínicio ;-))
palavras da Ana às 17:56 13 comentários
Etiquetas: maluqueiras
O ano passou, "devagar, devagarinho e andando".
Embora tenha dito em baixo que o tempo voa, este ano voou menos. Foram 365 dias na terra. Pronto, alguns voos, mas de curta duração.
Não foi um ano bom. Para mim, e para os meus. Foi um ano cheio de notícias imprevistas, cheio de coisas muito estranhas.
Ao passar pelos meus amigos, sinto que todos se despediram deste ano com muita pouca saudade. Sem nenhum pesar. Todos nós depositamos neste ano uma enorme esperança, fé de que tudo possa melhorar.
Eu já recebi duas boas notícias: A gravidez de uma amiga e entrada em vigor da lei do tabaco.
Parece que agora se tornou tudo muito possível e realizável.
Para este ano, tenho alguns projectos e sonhos. Tenho algumas coisas em mente.
De tudo o que quero, peço com mais força e mais vontade paz, fé nas pessoas, saúde e determinação.
EU ACREDITO. Este é um ano positivo!
(pelo menos tem mais um dia que o ano passado... e um dia dá para fazer muita coisa)
palavras da Ana às 18:21 4 comentários
Etiquetas: 2007
Tenho escrito muito pouco sobre ti. Também não tenho escrito muito sobre nada. Mas às vezes apetece-me dizer o quanto eu te amo e as palavras não saem. E as que saem soam estranho e nunca desenham o verdadeiro sentimento (redondo, tão redondo).
É como costumo dizer: Tu existes, e isso (apenas isso) reconforta-me, enaltece-me, deixa-me feliz!
Estes últimos tempos não têm sido fáceis. Desde a varicela, que é complicado fazer qualquer coisa: vestir-te, dar-te banho, é complicado comeres, é complicado a hora da cama. Mas também, vistas as coisas, tu sempre foste assim um bocadinho "para o torta" e vem dai muito do teu mistério e encanto.
Falas muito, mas apenas o que queres e se engraças com alguma coisa, repetes vezes sem conta até à exaustão. Como por exemplo: Mamã quéio massa. Só uma, depois não há mais. 'tabém? Depois não há mais. ... E dizes isto até teres o que queres e se não tiveres o que queres há berreiro. E muitas vezes tem mesmo de ser!
Dizes muitas vezes que eu sou má. Eu sou má e tu és bonita. Pois tá claro! Mas depois quando te deitas agarras na minha cara e dás tantos mimos, tantos beijinhos e tantas festinhas que é impossível não adormecer com a alma cheia.
Já tens 2 anos e meio.
Um dia vais perceber, que o tempo... o tempo voa, por isso é para mim tão importante agarrar-me a estes momentos tão especiais que me dás enquanto cresces.
Um beijinho da mãe, que vai agora mesmo cheia de saudades ter contigo.
palavras da Ana às 18:25 5 comentários