quinta-feira, janeiro 24, 2008

Sou uma rapariga de sorte ou momento esquisofrénico do dia

Depois de mais um acidente com não sei quantos mil carros (9 para ser mais precisa) me ter atrasado (de novo) o começo do dia, decidi vir de barco e apanhar um taxi.

Eu juro que respiro fundo e olho para o céu, no momento em que vou entrar no dito carro amarelo. Eu acho que já expliquei aqui um dia, o meu pavor por taxis, acho que já expliquei que às vezes a sorte é tanta que tive um acidente no banco de trás de um taxi que me levou de ambulância para o hospital. Por isso, sinto-me no direito de não achar nada exagerado todo o ritual antes de colocar lá dentro o meu primeiro pé, o direito.

Aquilo onde apanhei o dito é de uma organização que não parece que estamos em Portugal. A fila é enorme e os carros andam em forma de caracol até que um a um, vão apanhando as pessoas. Durante esses minutos olho para os condutores à espera do que me ia sair na rifa.

Pois tá claro. Hoje experimentei-me nas conversas do fanatismo religioso. Quanto eu digo duas simples palavras, "bom dia" e me respondem "bom dia se Deus quiser". E eu mentalmente disse:

UI QUE ISTO HOJE PROMETE.

Eu bem tentei travar aquilo ali, mas não foi possível, porque o senhor estava disposto a explicar-me que o mundo ia acabar e que nos ODIAMOS todos uns aos outros e que está escrito que qualquer dia (não sei se não hoje) só ia restar um homem e uma mulher.
Eu apenas disse: Sabe, não gosto muito dessa palavra. Odiar.
E ele avança. Esse é o problema, fugirmos dos nossos problemas. Não gosta, mas devia reflectir sobre o assunto e blá blá...


O CAMINHO FOI MAIS LONGO DO QUE OS QUILÓMETROS QUE PERCORREMOS.

E sinceramente, ou o senhor teve um momento esquisofrénico ou eu sou uma rapariga de sorte que ainda acredito não odiar o próximo.

Será que existe salvação?

6 comentários:

Susie disse...

Só tu... eu também fui vítima do trânsito, claro!, mas não pude fugir. Já lá estava!

Liana disse...

Ups...
Nunca me calhou um desses...


Beijos

Paula Silva disse...

lol
lol
paula

Carina Oliveira disse...

Também apanhei a bicheza do costume.
Desta vez deu para desligar o motor, ligar o radio bem alto e cantar para descontrair...

é uma alegria!!!
Claro que há salvação.
Nós somos a salvação. Todos os dias.
Sorri sempre.
beijo

A Loja da Rosinha disse...

O Dia de S. Valentim está quase a chegar e a Rosinha tem novidades para lhe mostrar.

alojadarosinha@blogspot.com

Beijinhos floridos da Ursa Rosinha

Cláudia Braz disse...

puxa!!!!

Deve ter sido uma experiência "transcendental"