Fechei a porta.
Tranquei-a.
Para trás ficou o extenso corredor, alguns anos da nossa infância.
Ficaram também as nossas brincadeiras, os Natais em família. O cheiro a comidinha saída do forno, os almoços de Domingo.
As muitas zangas e gargalhadas.
O tua cidade de lego construída. A minha mala de médica cheia de utensílios.
Ao entrar voltei a ser criança e tu estavas lá também.
Fui buscar, por entre o pó, algumas coisas que quero, para te poder ter comigo.
Fechei a porta, tranquei-a, para nunca mais voltar.
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