sexta-feira, agosto 24, 2007

Para ti amigo...



... descansa em paz.

(ainda não aprendi a dizer adeus. Prefiro dizer-te até já, até qualquer dia, ou mesmo: sei que a partir de hoje vais estar sempre connosco, mesmo sem te vermos. Talvez nos ajudes a todos e nos mostres o melhor caminho... Os teus amigos guardam muito boas recordações.)

sexta-feira, agosto 17, 2007

Agosto...

... era sinónimo de pouco trabalho e pouco trânsito.

Digo era, porque é mesmo coisa do passado.
Venho aqui quase clandestinamente, roubando o pouco tempo para a muita coisa que tenho para fazer. Muito trabalho, coisas boas, novidades, mas também muito cansaço, muitas e muitas horas ao computador!

A palavra do mês é : MUITO.

Por isso não me vejam para aqui a falar de férias, nem de sol, nem de esplanadas nem dessas coisas boas que fazem bem à alma e bem ao corpo.

Tenho trabalho, mas é bom sinal e ando feliz!

Fui (até daqui uns dias, porque tenho tantas coisas para contar).

quinta-feira, agosto 09, 2007

O meu soldadinho de chumbo

Imaginem que em pleno jantar o vosso filho lembra-se de enfiar um prato/tigela pela cabeça. Imaginem agora esse prato cheio de peixe.

Lembro-me de em fracções de segundos me vir à cabeça um texto que li num livro que comprei na Amazon. Esse texto dizia que em alguma altura da vida de um bebé, ele iria colocar o prato de comida na cabeça. Se iria fazer apenas uma vez, ou muitas, dependeria da reacção e atitude dos pais perante tamanha façanha. Lembro-me de dizer a todos os que estavam na mesa:

_Ninguém se ri, isto não tem piada nenhuma. Sinceramente Beatriz.

Ficou um silêncio inacreditável. Todos com uma vontade de rir brutal. Todos vermelhos... e ela com cara de santa de tigela enfiada na cabeça e peixe a escorrer pela cara, peixe enfiado nos caracóis.

Não há asneira que ela não experimente.

Dos diminuitivos que eu gosto...

... o melhor é sem dúvida, quando ela me chama com uma voz muito meiga:

"maexinha, mina maexinha"

quarta-feira, agosto 08, 2007

(devolvam-me à procedência)

Mais uma amigdalite com direito a injecção na nádega esquerda.

A enfermeira para mim: Está a doer?
A minha médica lá do fundo: Deixe lá isso, ela já está habituada!

Adenda 1: há coisas que nós nunca nos habituamos, humpf...

Adenda2: quando o meu maisquetudoemaisalgumacoisa ler isto, vai logo dizer que já me devia ter devolvido à minha mãe há muito tempo...

Adenda3: Melhor isto que o maldito dente

Adenda 4: Escusava era de ter uma enorme afta também

Adenda 4: Quando é que eu aprendo a estar calada? Grrrr

Adenda 5: Ontem disse à minha colega, para ela aproveitar que assim eu estava mais em silêncio e ela para mim: MESMO ASSIM...OLHA QUE....

terça-feira, agosto 07, 2007

Do livro das minhas memórias...

... que apenas existe na minha cabeça, lembrei-me ontem muito do meu querido tio. Deve ser por causa de eu querer mimo e colo e colo e mimo.

O meu tio foi o meu grande companheiro, posso mesmo dizer que ele foi o meu infantário, a minha pré-primária. Ele aturou todas as minhas birras. O meu tio descascava-me as uvas, assim como eu hoje descasco as da minha Bia. Foi o meu tio que me ensinou a estrelar um ovo e a escolher melões (escolher bem um melão é um feito muito importante, este ano tem-me dado um jeito especial, porque há muitos poucos bons melões à venda).

Lembro-me de no meu primeiro dia de aulas, de cabelo à tigela e as pernas a tremer, dizer à minha querida professora que sabia parte dos Lusíadas de cor. Lembro-me do espanto dela e da pergunta algo estranha: Os Lusíadas de Camões? O meu tio ensinou-me o que é um verso e uma estrofe, como são compostos os sonetos e aos 5 anos, eu sabia mesmo as duas primeiras páginas do livro Os Lusíadas de trás para a frente (ainda hoje sei!). Foi ele que me ofereceu o gosto pelas palavras. As palavras que têm sempre dois significados, o imediato e o interior. As palavras podem mudar tanta coisa. Podem fazer alguém feliz... Há palavras que nos beijam!

Lembro-me também, como se fosse hoje, do dia em que o meu tio deixou de estar aqui na Terra. Eu era pequenina, tinha 10 anos. Lembro-me desse dia como nenhum outro da minha vida. Da forma como me deram a notícia. Das lágrimas que chorei... e chorei... chorei. De esse dia em diante comecei uma nova vida, uma vida diferente. Há memórias que o tempo não leva. E há pessoas que fazem história na nossa própria história.

Ontem, por querer muito mimo e colo e colo e mimo, lembrei-me do meu tio. Ontem, adormeci a pensar nele, tenho pena que a Beatriz não o conheça. Mas porque ainda hoje me sabe bem as uvas descascadas, vou continuar a descascar as dela.

Que Deus te tenha e que tu nos guardes, meu pai, tio e amigo.

Ando a tentar...

... combater o vírus da constipação que se quer apoderar de mim...

Hoje de manhã gritei-lhe. Disse-lhe que tenho de trabalhar e que não o posso alojar no meu corpo... não posso, não posso mesmo. Já enfiei vários comprimidos pela garganta, já tenho aqui um pacote de halls...

... mas....

quando fico assim, doentinha só me apetece colo e mimos!

segunda-feira, agosto 06, 2007

E no mesmo casamento

...com as mesmas crianças e a fazer as devidas apresentações.

Como te chamas?

Inês

Inês esta é a Beatriz, Beatriz esta é a Inês. E tu?

Cristiana

Olá Cristiana esta é a Beatriz... blá, blá. E tu?

O meu nome é BENFICA.

(sem comentários... crónico portanto...ehehehehe)

E se durante um casamento...

... alguém nos diz que temos jeito para educadora de infância...
Pensamos que é um elogio, ou nem por isso????

Depois ainda pensei um pouco sobre isso e voltei à carga.

Então mas porquê????

Porque estás sempre com as crianças. Ainda não te vi sem a tua filha!

Hum... pois... se calhar é porque ela é minha filha e porque estou num momento de lazer. E gosto de ter estes momentos com ela. Sabes, trabalho a semana toda e quase que não vemos os filhos, penso que é importante dar-lhes um bocadinho de atenção quando temos tempo livre, ou achas que não?

( o silêncio respondeu-me. Irritam-me as pessoas que põem os filhos no mundo para os empinocar e mostrar... mas depois... depois.... )

sexta-feira, agosto 03, 2007

Encosta-te a mim



Há dias e dias que ando a ver este vídeo... desde que vi num blog e depois em outro... mas faz sentido colocá-lo aqui. Fazer com que ele pertença também ao meu espaço....

... comove-me e faz todo o sentido. Além disso devíamos todos promover a boa música portuguesa!

Grande Jorge é linda a tua canção e vai ficar aqui, bem encostadinha a mim.

quinta-feira, agosto 02, 2007

A Minha Estrela Mãe

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Eu nasci num dia de águas claras
Com muito azul no céu
O amor deu-me um beijo
Deu-me uma estrela mãe
Quando eu nasci


Aprendi com a minha estrela mãe
Na vida só a ser
O que o amor disser
O que o coração quer
Eu aprendi

Estrela mãe lá do céu onde estás
Manda um sorriso teu
Para eu saber de mim
Do meu amor por ti, do teu amor por nós
Desta saudade

Mãe de mim, ora lá no céu
E se o amor quiser
Volta só uma vez
Para eu viver saudades
Da tua luz

Música da Sara Tavares

Amplidão...

...é vê-la adormecer com um sorriso pregado nos lábios.

Não há pessoas perfeitas, mas há com toda a certeza momentos mais que perfeitos. Momentos que me tiram qualquer tipo de dúvidas, quando por vezes me questiono: Serei eu uma boa mãe?

A frase que neste momento melhor define a minha vida

Não há um sem dois, nem dois sem três!

(mais um passo em frente)

quarta-feira, agosto 01, 2007

Ela é mesmo, mesmo minha filha!

Hoje de manhã, a bandeira do Sporting foi para o colégio por imposição dela!

E no caminho cantava aos pulinhos: Poting, Poting!

Acho que está pronta para ir com a mãe ao Estádio!