quarta-feira, outubro 29, 2008

Inscrevi-me no ginásio

Como só tenho dois empregos, uma filha, um marido e um cão, achei que só me sentiria seria completa depois de me inscrever no ginásio. Afinal ainda tenho tempo livre da 1 às 7 e meia da manhã. (é gozo é gozo)

Mas neste gozo comigo própria, esta decisão tornou-se muito importante. Tenho problemas de coluna e alguma dificuldade em gerir o stress do meu dia.

Incrivelmente aquilo que eu achava que seria um suplicio (ir ao ginásio) tornou-se em algo muito agradável e que me anda a fazer sentir muito muito melhor. Ao fim de 3 semanas parece que estou lá desde sempre, e que o tempo disponível sempre existiu.
Comprovo que a ginástica de tempo para ir lá é muito menos do que a ginástica que faço durante o treino.

No fim, um duche e sinto-me nova.

Recomendo.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Na cama

_ Olha Beatriz... eu estou a falar para o boneco?

_ Não estás mãe... mas podes. Podes falar com este e com este...

(apontando para os nenucos que estavam em cima da cama)

Ballet

O pai achou importante o Inglês.
A mãe achou importante continuar a música (que já está incluída no plano)

Ela achou que tinha de ir para o Ballet!

Quem ganhou?
Todos. Sobrou para as avós que a partir deste mês dividem a mensalidade do Ballet da neta.

(e o que ela anda feliz com isto... nunca imaginei tal coisa!)

Para quem não conhece a Beatriz e antes que eu decida desprivatizar... uma foto por tempo temporário.

Vestida a rigor ... para a actividade...

sexta-feira, outubro 10, 2008

De noite

Adoro quando adormeces de olho franzido, punhos cerrados, de quem guarda a gana de muito querer qualquer coisa.
Como és, sei bem, que algures durante o sono, um sonho te ajudará a ganhar o que querias e a crescer mais um bocadinho.
Enquanto olho e não olho, passo a mão pelo teu cabelo (que está tão grande) e dou-te um beijinho silencioso. Segredo aos teus ouvidos: Dorme bem, meu bebé, sonha com os anjos. Tu de zangada, interrompes o sono e dizes-me: ó pá mãe, deixa-me. Não vês que estou a fazer óó.
Sorrio. A minha alma alimenta-se destas pequenas grandes coisas.

Eu sei minha querida. Eu sei que já És. Eu sei e deixo-te.

Voa, voa meu amor, voa...

quinta-feira, outubro 02, 2008

Curiosidades

Há meses atrás, em pleno auto-estrada, um ferro vindo do nada entrou pelo motor do carro do meu marido. Felizmente, foi no motor e não uns centímetros mais a cima...
Como quem se responsabiliza pelos acidentes nos nossos auto-estradas é a Brisa, quem pagou o valor do arranjo fomos nós, sendo que posteriormente a Brisa acartaria com os custos totais.
Com o carro imobilizado, o meu marido chamou a Brisa, a polícia e o reboque. A polícia aconselhou-o a guardar o ferro como prova do acidente.

Há dias recebemos uma carta da Brisa, que dizia algo assim:
Meus senhores têm de pagar tudo e mais alguma coisinha, pois foi uma equipa da Brisa ao local e não encontramos ferro nenhum.

E penso eu: Pois não , meus amigos, o ferro faz parte da decoração da minha casa há meses.

Enquanto isto, eles devem-me dinheiro e eu tenho de continuar a pagar as minhas obrigações a horas...

Há dias o meu marido recebeu uma cartita da polícia a dizer que tinha sido apanhado ao telemóvel. Como foi identificado a multa é de 280 e tal euros e 30 dias de inibição de condução.

Continuando o raciocínio, todos os dias, quando me desloco para o trabalho, apanho um radar, e agora a novidade é que, existe sempre brigadas de polícia em imensos sítios.

E a minha conclusão é esta:
Se calhar se o carro não fosse meu, mas sim roubado a alguém, e o telemóvel não fosse meu, mas sim igualmente roubado. Se me faltasse dinheiro e fosse assaltar um banco, certamente não teria todas estas responsabilidades como cidadã e no dia seguinte a ser detida, estaria na rua pronta para assaltar mais umas coisas e longe de preocupações.


(porque é que eles não colocam os radares perto dos bancos e as brigadas também. Assim podia ser que em vez de andarem a passar multas pudessem, de vez em quando, combater a criminalidade.

FYI

Estou a ponderar, se volto a fazer deste meu espaço um blogue público.
Isto porque, a minha família deixou de me ler. Não conseguem atinar com as passwords e confesso que acho isso bem aborrecido.

Por isso, se isso acontecer, vou apagar alguns posts mais pessoais e aviso antes de voltar a ser público.

Talvez se não disser nada a mais ninguém a não ser à família, ele passe despercebido. Assim tudo pode voltar a ser como era dantes. A altura em que eu achava que podíamos escrever livremente o que nos vai na alma.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Acho que é desta...

... mas nunca se sabe!

Parece que passou uma vida, desde que entrei aqui com o gosto de quem quer ficar. Esta casa estava de um desconforto indescritível.

Vim de férias, de umas férias a 3. Ao cansaço físico, desconto o descanso psicológico de quem pode viver apenas para a família. Foram 15 dias em exclusivo para a família. E que bem que me soube. Só de falar nisto, apetece-me fechar o computador, sair daqui a correr, entrar no carro e ir de vidros abertos e música no máximo buscar a minha filha.

A felicidade das férias é uma felicidade efémera.

Talvez por isso, o regresso tenha sido tão doloroso e confesso que ando um bocado insuportável.

A sensação que tenho é que me esforço por ser mais do que consigo. Ou só boa a fazer isto, ou sou boa a fazer aquilo, ou se achar que vou fazer tudo, não sou boa a fazer nada (o que eu gostaria era de ser uma boa mãe, porque no fundo, o saldo positivo da vida só pode nascer do amor). E ponto final parágrafo.