Beatriz e o ÓÓ (parte II)
Agora é a vez da Beatriz.
ELA: buáaaaáááááaááááááaáááááááaá´ááá
E não se cala. Chora e chora. Ao colo, deitada, no chão, na minha cama...
Uma nova fase que não me agrada mesmo, mesmo nada! Vou esperar que passe.
Agora é a vez da Beatriz.
ELA: buáaaaáááááaááááááaáááááááaá´ááá
E não se cala. Chora e chora. Ao colo, deitada, no chão, na minha cama...
Uma nova fase que não me agrada mesmo, mesmo nada! Vou esperar que passe.
palavras da Ana às 11:47 8 comentários
Beatriz deita o bebé para ele fazer ÓÓ.
Ela vira o boneco, deita-o, oferece-lhe a sua fraldinha de pano e ....
.... começa a dar-lhe umas palmadinhas no rabo!
palavras da Ana às 11:45 2 comentários
... foi feita pela Alice...
É a Beatriz de mão dada com a tia. E a Joaninha... que está na barriga!
palavras da Ana às 14:32 3 comentários
Desde que trabalho (há quase 10 anos), nunca senti qualquer tipo de discriminação relativamente aos meus colegas homens.
Ou melhor, nunca tinha sentido, até ser mãe.
Depois de ser mãe, passei de profissional-competente-que-até-se-esforça, para aquela-que-esteve-5-meses-em-casa-entra-depois-e-sai-antes-de-todos-os-outros. Deixei de ter direito a aumentos, lugares de garagem e no meu ponto de vista deixei totalmente de ter direito a ser respeitada. Respeitada como MULHER E MÃE. Respeitada como profissional. Respeitada como pessoa.
E depois engolimos uns sapos, porque até precisamos e auto-convencemo-nos que o importante da nossa vida não é o trabalho, mas sim a família.
Nunca me consegui convencer muito disso. Não consegui porque preciso de trabalhar para me sentir útil, mais completa. Porque me exercita o intelecto. Porque me arranca de casa e me faz comunicar com outras pessoas. Porque me faz conhecer pessoas diferentes, com pensares diferentes. Porque me faz sentir mais eu.
Eu disse que precisava de trabalhar, não disse que precisava de entrar numa guerra aberta para poder fazê-lo. Ou não existe alternativa e, se queremos trabalhar temos de baixar as orelhas a tudo e pedir "ósefaxfavor" para poder usufruir de algum direito.
Estou farta, cansada de pedir por favor, a coisas que não devia.
Se todas nós parássemos um bocadinho para pensar nisto, atribuindo-nos o valor real que temos, em todas as funções e papéis que desempenhamos. Se todas nós tentássemos ter DIREITO aos DIREITOS sem parecer que eles são BÓNUS, talvez amanhã fossemos mais respeitadas.
Eu hoje vou ser mais respeitada.
palavras da Ana às 10:41 14 comentários
...deixar-te a chorar no colégio. Ver-te cada vez mais longe de braços esticados e choro agudo, como quem me implora para ficar.
Não faz sentido, ter de te deixar assim. Fico triste, triste, triste e doi-me o coração, cada vez que essa imagem me vem à cabeça.
Também gostava mais de poder ficar contigo.
Também gostava mais de te poder dar colo e calar o choro.
Também prefiro o teu cheirinho ao cheiro da gasolina das filas de trânsito.
Humpf...
Não é uma questão de opção, meu amor... não é!
Mas, por outro lado, ficas bem com os teus amiguinhos, em brincadeiras tão próprias da tua idade. E o dia passa tão depressa, que daqui a pouco... daqui a um bocadinho assim muito pequenino, já posso aceitar os teus braços e dar-te um beijão nessa bochecha.
Até já... brinca muito, muito... quando olhares para trás, já estou ai ao pé de ti.
palavras da Ana às 11:20 8 comentários
É a palavra que mais ouço desde que vim de férias. É mamã para tudo. Se me vê a afastar um bocadinho chora, se não sou eu que a adormeço chora, se não lhe dou eu o leite chora...
ATAQUES DE MAMÃZICE AGUDA!
(embora tenha mais trabalho, até que sabe bem!!!! mas só um bocadinho)
PS- Pois é PAI, parece que nem todas as meninas são mais do papá! ehehehe TOMA!
palavras da Ana às 11:24 9 comentários
É assim, quando vamos jantar fora... vai já a dormir e nunca acorda. Mas a "cama" onde dorme nas nossas saídas anda a ficar muito pequena!
(foto tirada ontem no aniversário da avó Isabel.)
palavras da Ana às 10:37 7 comentários
...tem 8.630 kg distribuídos por 74 cm!
Por mais que as análises digam que está tudo bem, às vezes não consigo deixar de ficar preocupada quando ela continua a engordar muito pouco. Muito pouco mesmo.
Mas, depois olho para ela, vejo-a feliz, sorridente, traquinas e sinto que está tudo bem!
palavras da Ana às 10:54 14 comentários
Pára em todos as diversões infantis que estão na rua. Quer andar em todas.
Eu digo-lhe: Vês Beatriz não dá, está avariado. Não vês que não anda...
Ela olha para mim com ar desconfiado e de seguida aponta para o buraco das moedas.
Acho que nesta já não cai. Espertinha!!!!!
Em casa dei com ela a querer aspirar o chão. Carrega no botão, como não funciona, dá a volta, contorna o aspirador, pega no fio e estica-o até chegar à tomada que está na parede (sorte que está protegida).
Quando acabo os aerossóis pega na protecção da tomada e quer pô-la.
Adora o Cd dos patinhos e quando chegamos a casa quer sempre ver os bonecos. Pega no comando e carrega nos botões. Dança ao som das músicas... mas quando chega a música do João Pestana, fica cheia de medo e corre para enfiar a cabeça nas minhas pernas.
Diz tá ao telemóvel, no comando do ar condicionado, no comando da televisão... e em tudo o que se parece com telefones.
E quando lhe pergunto onde está a Beatriz, estica o dedo, começa um sorriso maroto e aponta para a barriga dela... Safada!
palavras da Ana às 10:43 5 comentários
Antes de ir de férias, sentia mesmo que precisava delas. Notei isso em várias coisas, como (em muitas situações) não ter paciência para a Beatriz. O cansaço de dois trabalhos, uma casa, um marido e uma filha.
Quando a vida me sabe toda ao mesmo é porque algo tem de mudar.
Quando me esqueço das chaves em casa, dos documentos no emprego, do nome da minha vizinha, de levar as coisas para o infantário ... e me esqueço de olhar no espelho e ver que existo, sei que algo tem mesmo de mudar!
E as férias parecem sempre uma solução. Não que os problemas desapareçam... mas ficam a tantos quilómetros de distância.
Desde sempre, combinei com o meu marido, que mesmo com filhos, uma semana num ano, tinha de existir em exclusivo para nós. Uma semana para recarregar as baterias, namorar, conversar... simplesmente não fazer nada.
A ideia sempre me pareceu fabulosa até se ir aproximando da data... era a primeira vez que a deixava e ia para fora. Fui com um aperto no coração.
As férias correram bem, muito bem por sinal. Mas nunca em vez alguma me senti completa. Passei os dias a olhar para todos os bebés e crianças e pais e mães e grávidas... Tudo me lembrava a Beatriz. Depois de alguns dias já me doía o peito de saudades, nem conseguia respirar fundo.
Vim destas férias como quem vai de férias.
Contei os dias para o grande encontro e a viagem para cá pareceu-me uma eternidade.
Quando cheguei, soube que as saudades delas foram como as minhas... custaram menos no início e aumentaram com o passar dos dias. Soube que se agarrava à minha foto aos beijinhos. Que desde domingo que pedia mimos e carinhos... choramingava pelos cantos e aumentou-lhe a temperatura.
Fui buscá-la ao colégio e quando me ouviu virava a cabeça aflita à minha procura, quando me viu começou a chorar e quando lhe peguei ao colo encheu-me de beijos.
Senti que estava com um pouco de febre.
Os dois primeiros dias que estive com ela foram terríveis. Febres seguidas. Brufen e Benuron de 4 em 4 horas. Não dormia mais de 2 horas seguidas e chorava por tudo e por nada. Tanto me assustei que fui à pediatra. Não era otite, nem amigdalite, não tinha os brônquios apanhados... estava com o nariz um pouco entupido, mas nada que fosse imediatamente diagnosticado.
A febre desapareceu tão misteriosamente como veio. Penso que talvez tenha sido febre emocional. Já está melhor, já não me bate, nem resmunga...
Fez as pazes.
E eu já me sinto completa.
palavras da Ana às 13:33 13 comentários
Abraçá-la ao fim de nove dias sem a ver.
Chorarmos as duas agarradas uma à outra.
e o coração BUM, BUM, BUM...
(foi tão emotivo que ainda não consegui descrever por palavras!)
palavras da Ana às 11:07 4 comentários
Descobrir à meia noite de dia 05, a 14 horas da viagem que o passaporte tinha caducado há 4 dias!
palavras da Ana às 10:21 4 comentários
... uma palavra exclusivamente portuguesa...
... e tão bonita!
palavras da Ana às 11:15 8 comentários