Amigos
Porque quero começar algo do zero, o Tons Rosa acabou aqui. Mas continuamos num blogue novinho em folha, como o novo ano que começou.
Espero continuar a contar com a vossa companhia.
http://oceuvistodaqui.blogspot.com/
Porque quero começar algo do zero, o Tons Rosa acabou aqui. Mas continuamos num blogue novinho em folha, como o novo ano que começou.
Espero continuar a contar com a vossa companhia.
http://oceuvistodaqui.blogspot.com/
palavras da Ana às 16:03 3 comentários
Etiquetas: FIM
Foi bom enquanto durou, mas ao fim de um mês a Bia desistiu do ballet.
_ O ballet é feio, a professora é má e as meninas pisam-me. Não gosto nada do Ballet e se for obrigada a ir outra vez vou ficar a chorar sempre, sempre, sempre... assim, queres ver?
buáaaaaaaa, eu não gosto disto, eu quero a minha mãe, buáaaaaaa. Percebeste mãe?
_ hum??? Mas porquê?
_ Mãe, sabes que eu gosto muito de ti?
(silêncio)
_ Sim, sei.
_ Olha eu quero ir para o futebol
(glup!)
palavras da Ana às 12:11 4 comentários
Etiquetas: és mesmo saidinha da casca
Depois de visitarmos uma amiga com um bebé muito pequenino.
_ó mãe, eu quando for crescida, vou ser bebé outra vez, tá bem?
(eu também queria filha, também queria...)
...
_ Ó mãe o São Martinho das castanhas tá aberto hoje?
...
_Beatriz trazes-me o garrafão da água?
_ Toma mãe, são 2 euros.
palavras da Ana às 12:06 1 comentários
Etiquetas: para não esquecer
Como só tenho dois empregos, uma filha, um marido e um cão, achei que só me sentiria seria completa depois de me inscrever no ginásio. Afinal ainda tenho tempo livre da 1 às 7 e meia da manhã. (é gozo é gozo)
Mas neste gozo comigo própria, esta decisão tornou-se muito importante. Tenho problemas de coluna e alguma dificuldade em gerir o stress do meu dia.
Incrivelmente aquilo que eu achava que seria um suplicio (ir ao ginásio) tornou-se em algo muito agradável e que me anda a fazer sentir muito muito melhor. Ao fim de 3 semanas parece que estou lá desde sempre, e que o tempo disponível sempre existiu.
Comprovo que a ginástica de tempo para ir lá é muito menos do que a ginástica que faço durante o treino.
No fim, um duche e sinto-me nova.
Recomendo.
palavras da Ana às 12:18 2 comentários
Etiquetas: eu consigo
_ Olha Beatriz... eu estou a falar para o boneco?
_ Não estás mãe... mas podes. Podes falar com este e com este...
(apontando para os nenucos que estavam em cima da cama)
palavras da Ana às 14:33 5 comentários
Etiquetas: és mesmo saidinha da casca
O pai achou importante o Inglês.
A mãe achou importante continuar a música (que já está incluída no plano)
Ela achou que tinha de ir para o Ballet!
Quem ganhou?
Todos. Sobrou para as avós que a partir deste mês dividem a mensalidade do Ballet da neta.
(e o que ela anda feliz com isto... nunca imaginei tal coisa!)
Para quem não conhece a Beatriz e antes que eu decida desprivatizar... uma foto por tempo temporário.
palavras da Ana às 14:22 8 comentários
Etiquetas: ballet
Adoro quando adormeces de olho franzido, punhos cerrados, de quem guarda a gana de muito querer qualquer coisa.
Como és, sei bem, que algures durante o sono, um sonho te ajudará a ganhar o que querias e a crescer mais um bocadinho.
Enquanto olho e não olho, passo a mão pelo teu cabelo (que está tão grande) e dou-te um beijinho silencioso. Segredo aos teus ouvidos: Dorme bem, meu bebé, sonha com os anjos. Tu de zangada, interrompes o sono e dizes-me: ó pá mãe, deixa-me. Não vês que estou a fazer óó.
Sorrio. A minha alma alimenta-se destas pequenas grandes coisas.
Eu sei minha querida. Eu sei que já És. Eu sei e deixo-te.
Voa, voa meu amor, voa...
palavras da Ana às 23:59 3 comentários
Etiquetas: a crescer
Há meses atrás, em pleno auto-estrada, um ferro vindo do nada entrou pelo motor do carro do meu marido. Felizmente, foi no motor e não uns centímetros mais a cima...
Como quem se responsabiliza pelos acidentes nos nossos auto-estradas é a Brisa, quem pagou o valor do arranjo fomos nós, sendo que posteriormente a Brisa acartaria com os custos totais.
Com o carro imobilizado, o meu marido chamou a Brisa, a polícia e o reboque. A polícia aconselhou-o a guardar o ferro como prova do acidente.
Há dias recebemos uma carta da Brisa, que dizia algo assim:
Meus senhores têm de pagar tudo e mais alguma coisinha, pois foi uma equipa da Brisa ao local e não encontramos ferro nenhum.
E penso eu: Pois não , meus amigos, o ferro faz parte da decoração da minha casa há meses.
Enquanto isto, eles devem-me dinheiro e eu tenho de continuar a pagar as minhas obrigações a horas...
Há dias o meu marido recebeu uma cartita da polícia a dizer que tinha sido apanhado ao telemóvel. Como foi identificado a multa é de 280 e tal euros e 30 dias de inibição de condução.
Continuando o raciocínio, todos os dias, quando me desloco para o trabalho, apanho um radar, e agora a novidade é que, existe sempre brigadas de polícia em imensos sítios.
E a minha conclusão é esta:
Se calhar se o carro não fosse meu, mas sim roubado a alguém, e o telemóvel não fosse meu, mas sim igualmente roubado. Se me faltasse dinheiro e fosse assaltar um banco, certamente não teria todas estas responsabilidades como cidadã e no dia seguinte a ser detida, estaria na rua pronta para assaltar mais umas coisas e longe de preocupações.
(porque é que eles não colocam os radares perto dos bancos e as brigadas também. Assim podia ser que em vez de andarem a passar multas pudessem, de vez em quando, combater a criminalidade.
palavras da Ana às 13:03 1 comentários
Etiquetas: ufa
Estou a ponderar, se volto a fazer deste meu espaço um blogue público.
Isto porque, a minha família deixou de me ler. Não conseguem atinar com as passwords e confesso que acho isso bem aborrecido.
Por isso, se isso acontecer, vou apagar alguns posts mais pessoais e aviso antes de voltar a ser público.
Talvez se não disser nada a mais ninguém a não ser à família, ele passe despercebido. Assim tudo pode voltar a ser como era dantes. A altura em que eu achava que podíamos escrever livremente o que nos vai na alma.
palavras da Ana às 12:40 0 comentários
Etiquetas: dúvidas
... mas nunca se sabe!
Parece que passou uma vida, desde que entrei aqui com o gosto de quem quer ficar. Esta casa estava de um desconforto indescritível.
Vim de férias, de umas férias a 3. Ao cansaço físico, desconto o descanso psicológico de quem pode viver apenas para a família. Foram 15 dias em exclusivo para a família. E que bem que me soube. Só de falar nisto, apetece-me fechar o computador, sair daqui a correr, entrar no carro e ir de vidros abertos e música no máximo buscar a minha filha.
A felicidade das férias é uma felicidade efémera.
Talvez por isso, o regresso tenha sido tão doloroso e confesso que ando um bocado insuportável.
A sensação que tenho é que me esforço por ser mais do que consigo. Ou só boa a fazer isto, ou sou boa a fazer aquilo, ou se achar que vou fazer tudo, não sou boa a fazer nada (o que eu gostaria era de ser uma boa mãe, porque no fundo, o saldo positivo da vida só pode nascer do amor). E ponto final parágrafo.
palavras da Ana às 14:03 4 comentários
_ Mãe deixas-me comer uns Smarties.
_Deixo. Depois de comeres a sopa.
_Depois de comer a sopaaaaaa?
_Sim
_ó mãeeee, fazemos assim, eu como as duas coisas ao mesmo tempo. AO MESMO TEMPO 'TÁ BEM?
Se ela com três anos consegue fazer uma proeza destas, porque não hei-de eu conseguir continuar o blog nesta fase da minha vida?
palavras da Ana às 23:33 6 comentários
Etiquetas: sentimentos
Cenário: O pai a ver Tv e ela a querer falar com ele. Ele nada e ela avança.
_ó mãe o pai não ouve nada, que chato!
(glup)
_ Olha ó pai, se continuas assim, vais ficar sem amigos!
(eheh)
palavras da Ana às 11:29 2 comentários
Etiquetas: a crescer
Hoje vou começar uma nova jornada. Uma jornada solitária e que sinceramente, me assusta. A Rita vai para casa, espera-se que a Inês nasça no final de Agosto, e depois disso são mais 5 meses... sem ela aqui.
Vou ficar a trabalhar só com homens, no meio de más educações, palavrões e afins.
Pensando positivo, talvez seja uma fase impulsionadora do meu ponto final...
ai o que eu queria... tanto, tanto.
Entretanto sei que vou sentir a falta e o apoio da minha amiga, com quem eu sei rir e chorar. Sei que vou sentir falta das parvoeiras que todos os dias nos saem da boca para fora. Mesmo sabendo que ela não vai emigrar, vai de certo fazer-me falta aqueles olhos que tanto me acalmam e me fazem sentir em casa.
palavras da Ana às 11:05 2 comentários
Etiquetas: amizades
Acabei ontem de ver o último episódio da temporada e adorei!
Dá às segundas às 23H, na RTP2
Recomendo.
palavras da Ana às 11:04 1 comentários
Etiquetas: séries
... uma, duas, três vezes até!
Apetece-me escrever. Eu quero. Tenho tanta coisa que queria ver aqui em forma de letras. Sentimentos e ideias, coisas que nos têm vindo a acontecer. Muitas, muitas vivências. Lágrimas e sorrisos.
Mas depois, ai o que vem a seguir... esta tela branca, e o teclado à minha frente deixam-me sem vontade. Sem vontade e sem paixão.
Então deixo para amanhã. E o amanhã passará a ser o depois de amanhã.
No meio dos dias que correm, fica em falta a prova de que existiu um abraço. Fica em falta o registo do novo raciocínio e da tua nova mania. Ou mesmo das nossas novas manias.
Fica guardado apenas em pensamento na pasta das memórias que o tempo vai apagar. Acredito que fique num sítio mais bonito e inatingível.
E se eu me esquecer? E se para a semana eu descobrir que podia ter feito mais? Que eu podia ter feito palavras que me trazem mais palavras, que por sua vez me trazem mais afecto. O afecto (esse) que faz nascer a vontade...
e se...
palavras da Ana às 16:31 4 comentários
Etiquetas: sentimentos
Tenta. Fracassa. Não importa. Tenta outra vez. Fracassa de novo. Fracassa melhor.
Samuel Beckett
palavras da Ana às 13:30 1 comentários
Etiquetas: ERA BOM
Já fizeste 3 anos. A mãe não escreveu nada sobre isso, tem tido pouco tempo para escrever. Também não tenho tido muita vontade.
Foi fantástico assistir à emoção e magia que existiu em volta do teu dia. O teu sorriso, e as palavras que não conseguem descrever a felicidade que é fazer um filho feliz.
O mês de Junho arranca a nossa época das festas. São aniversários atrás de aniversários, tanto que cantar os parabéns é sem dúvida um dos teus passatempos preferidos. Soprar as velas outro. As tuas velas, as dos amigos, ou mesmo aquelas que a mãe acende lá em casa para fazer ambiente. Brinco e digo que és uma "soprasvelasódependente". Enquanto cantas sei que tudo está bem!
Conversamos muito e fazes sem dúvida muita muita companhia.
Compensas todas as asneiras e traquinices com mimo. És a criança mais meiga que conheço. Aproveito todos os abraços que me dás, para encostar o meu nariz à tua orelha. Fecho os olhos e respiro fundo... e consigo sentir ai, ainda o cheirinho de bebé, do bebé que saiu pequenino de dentro da minha barriga.
palavras da Ana às 13:14 3 comentários
Etiquetas: Beatriz
... é bom "amanhecer"!
palavras da Ana às 17:55 1 comentários
Etiquetas: regresso
"Boa noite gostaria que escrevecem a frase que esta na ref. 135, e a data do bactismo
que se realizara no prosimo dia 08/06/2008. Pesso urgencia visto que estamos perto
da data do bactismo.Obrigado"
(e-mail recebido ontem à noite, de um senhor que está muito mais avançado do que todos nós lol)
palavras da Ana às 10:36 8 comentários
Etiquetas: ai que o meu coração pode parar em qualquer segundo
e uma voz baixinha, cabelo despenteado e almofada às costas:
ó mamã, chega "pa-lá", tenho os pés frios!
De seguida um abraço enorme e um "gosto muito de ti".
Impossivel acordar mal disposta. Esta é certamente a maravilha da maternidade.
palavras da Ana às 10:06 1 comentários
Etiquetas: sentimentos
_ Quem é que está quase quase a fazer anos????
_ xou eu mãe, xou eu!
_ Queres um bolo, um bolo grande?
_ ximmmmm
_ Então que bolo queres? Da barbie, do Ruca, do Noddy, das Princesas???
_ Não mãe, eu quero um bolo do SONIC.
(Mas o que é que ela viu nisto? glup... do Sonic será!)
palavras da Ana às 14:19 3 comentários
Etiquetas: a crescer
Caminhavamos os dois devagarinho, sem a pressa do desejo. Eu, apenas eu e tu, apenas tu. Falavamos do mar e do azul. Senti ao olhar para ti, uma magia apaziguante, garantia de que tudo está bem.
Ficamos juntos, num silêncio confortável e nesse dia, entre nós, havia um espaço enorme onde morar.
palavras da Ana às 15:25 1 comentários
Etiquetas: pensamento
Ainda ontem contava a uma amiga, que o blog assim em privado, não me faz tanto sentido. Não faz mesmo. A magia de ter um blog público, é saber que qualquer um pode chegar, ler e ficar. Adoptar as palavras e sentir alguns dos sentimentos de um estranho. De uma pessoa qualquer. É esse sentimento que eu gosto, o de ser aqui igual aos outros milhões. O de dizer disparates e despejar a fúria quando ela se apodera de mim.
Desde que escolhi, ou seleccionei, nem sei bem, só enviei convites a pessoas que eu conheço. Somos poucos, muito poucos. E parece que estou em casa, à distância de um telefonema. Que se calhar vocês conhecem-me ao ponto de eu nem sequer saber o que devo escrever no dia de hoje. Podiamos ter esta conversa ao café!
Vim cá, só dar notícias. Escrever na primeira página do meu jornal que está tudo bem. Apenas ando em fase de desentupimento e está a demorar mais do que eu pensei.
palavras da Ana às 09:51 4 comentários
Etiquetas: respira fundo e põe as ideias em dia
... agorinha mesmo, era uma bola de Berlim daquelas vendidas na praia. Depois apetecia-me que não fosse de noite, mas sim de dia e que em vez de estar aqui, estivesse lá, de pé descalço a sentir a areia e o sabor, do melhor bolo do mundo.
(até estou com água na boca)
palavras da Ana às 22:12 2 comentários
Etiquetas: manias
(para ti minha filha)
Carrego o teu coração comigo
(Eu carrego-o no meu coração)
Nunca estou sem ele
(Onde quer que eu vá, tu vais, minha querida;
e o que quer que eu faça é por ti que faço,
minha querida)
Eu não temo o destino
(pois tu és o meu destino, meu doce)
Não quero o mundo
(pela beleza tu és o meu mundo, a minha verdade)
E tu és o que a Lua sempre significou
E o que quer que o Sol transmita, és tu
Eis o segredo mais profundo que ninguém sabe
(aqui está a raiz da raiz e o botão dos botões em flor
e o céu do céu de uma árvore chamada vida;
que cresce mais do que a alma pode esperar ou a mente pode esconder)
e este é o milagre que mantém as estrelas separadas
Eu carrego o teu coração
(Carrego-o no meu coração)
E.E.Cummings
palavras da Ana às 23:04 0 comentários
(durante estes dias... para memória futura)
Dormiste pela primeira vez na tua vida até às 12H50 (o que fez com que eu passasse o dia todo em alerta a pensar que ias ficar doente)
Consegui pela primeira vez fazer-te um rabo de cavalo e no dia seguinte um totó (entusiasmei-me de tal maneira que hoje comprei-te uma pulseira e um fio às flores. Pirosos até à última casa)
Comeste a sopa sozinha (sem gritos, berros, colheres pelo ar e comida para o cão)
Dormes depois de te ler um história (sem abanões e pedidos para ir para a minha cama)
Disseste-me ontem que tinhas namorado (e o pai ouviu!)
O Rodrigo diz que namora contigo, mas tu dizes que namoras é com o Duarte ( o pai perguntou-te o que o Duarte te faz e tu respondeste: Dá beixinhos! Quando te perguntamos assim em coro: ATÃO E TU O QUE-É-QUE-LHE-FAZES????? Tu respondeste: Eu, dou-lhe palmadas (minha rica filha, tem a quem sair!)
Quando te aborreces dizes que estás zangada comigo e que já não és minha amiga.
Já não usas chucha há uns meses e fraldas, só a da noite, mas o biberon é de manhã e de noite o teu melhor amigo.
Daqui a dois meses .... 3 anos!
palavras da Ana às 22:44 3 comentários
Etiquetas: a crescer
Não sei bem se tudo me acontece, ou se sou naturalmente complicada. Mas muitas vezes o que parece óbvio e tão simples, toma proporções que merecem registo.
Ora vejamos.
Algures no início de Fevereiro, numa rara ida minha a um centro comercial, houve alguém que decidiu estatelar o seu carro contra a frente do meu. Bendito século XXI, papelada para cá e para lá e tudo se resolveu.
O primeiro telefonema da seguradora para mim, foi para informar que o condutor do veículo que bateu no meu não tinha o seguro válido. Traduzido em linguagem profissional: No meu sinistro o condutor não tinha pago a apólice.
Resolvido isto, que não passou de um falso alarme, marcaram a peritagem do carro. Claro está, que na ponta oposta ao meu trabalho. Até ai tudo bem, lá organizei a coisa de forma a conseguir.
Durante as minhas férias, ligarem vezes sem fim, até que atendi e a "xodona Dina" disse que tinham de marcar nova peritagem, pois aquela não tinha sido válida, tinha sido feita pela seguradora errada. E a próxima vistoria seria no dia seguinte, já marcada.
Expliquei à senhora que estava na Suiça, numa pausa de uma descida de uma pista azul, para atender o seu tão urgente telefonema. Como tal, era impossível eu comparecer à peritagem. Marcaram como FALTA minha.
Logo que cheguei marquei novamente.
Nessa noite a Bia foi mordida por um insecto e aquilo inchou tanto que acabámos no hospital às 6 da manhã. Tive de faltar e mais uma falta minha.
Na quarta tentativa, depois de mudar a minha vida toda, de apanhar 2 taxis, lá deixei de novo o carro à hora marcada. 8H30 da manhã na garagem. Às 17h00, telefono a perguntar se posso ir levantar o carro. O perito faltou. Simplesmente não compareceu o dia todo, e mais um taxi e alguns trocos do meu bolso.
Saltou-me a tampa! Literamente SALTOU-ME A TAMPA TODA.
Depois de alguns telefonemas, que não valem a pena referir, enviaram-me o orçamento por escrito, eu enviei à seguradora e marcaram a reparação.
A rent-a-car que me arranjaram, está na ponta oposta à oficina, que fica numa outra ponta oposta do meu trabalho, que por sua vez fica longe "comócaraças" da minha casa.
Hoje, dia de levantar o carro até às 17H30, para não falhar decidi sair às 16H15.
Ora pois que:
Começou a chover sem haver amanhã
Fecharam o túnel do Marquês
Houve uma manifestação
E depois de muitas voltas, pedidos, telefonemas e quase ameaças, lá consegui que me entregassem o carro à hora que conseguisse lá chegar.
Tudo isto para registar que:
Saí do emprego às 16H15 e cheguei a casa às 20H20, com produtividade ZERO.
Mais um daqueles dias em que o meu marido que trabalha no Algarve, chega antes de mim a casa.
palavras da Ana às 22:14 1 comentários
Etiquetas: eu e a minha ira
... por isso (digamos que), antes de recomeçar isto "à séria" ando a mastigar as palavras.
" Não faças isso, estás farto de saber que não deves escrever quando estás zangado, quando tudo em ti se agita, quando te morde a impaciência. A raiva. Vá lá, diz a palavra, mastiga-a nos dentes que te rangem. Desde que não a escrevas. Não escrevas. Não escrevas quando estás assim, prometeste tanta vez, sabes do resultado. Como não te deves sentar e começar se, por um acaso, te encontras particularmente eufórico, a achar sentido nas coisas. A escrita, aprendeste à tua custa, dá-se mal com a realidade: não podes transpor emoções ao mesmo tempo que borbulham. Já sabes que a escrita é um vinho, deixa respirar, não avances , não te precipites. Um vinho. Se a raiva te salta, te guia o coração e os tendões, se te retesas, afasta-te das palavras. (...)
Não escrevas quando és um bicho. Quando estás desfeito. Não há pior erro do que o erro do principiante. (...) Se queres pensar nisso por um momento, sai, fecha a porta, vagueia, atravessa ruas sem olhares, deixa-te ir aos encontrões entre os fantasmas anónimos que não te dizem nada. Mas afasta-te. Não escrevas. Não é tempo de escrever. (...)
Vai gritar para outro lado. Só voltas ao ofício quando te tiver passado a raiva. Para poderes escrever sobre ela."
Rodrigo Guedes de Carvalho
palavras da Ana às 13:36 6 comentários
Etiquetas: sentimentos
Sair de um dia inteirinho no Spa do Ritz directamente para casa, descascar batatas para o caldo verde do jantar.
yes, that's me!
palavras da Ana às 13:32 3 comentários
Etiquetas: eu
Ainda me faltam as palavras.
palavras da Ana às 10:08 0 comentários
Etiquetas: blog
porque ando doente, ela também e o marido igual e, no meio de lenços, injecções e afins, tento não contaminar o espaço virtual...
...
volto quando melhorar.
cof!
palavras da Ana às 18:11 11 comentários
Etiquetas: doenças
É tão bom.
Às vezes gostava de voltar a ser, nem que fosse apenas para dizer, sem pensar, algumas coisas que me passam pelo coração. As coisas que me passam pelo coração seguem um trajecto pelo meu corpo. Vão à cabeça, são filtradas, reformuladas e saem pela boca muitas vezes num contexto diferente, com um sentir diferente. Não é exagerado se eu disser que muitas vezes são apenas meias verdades.
A minha filha teve a melhor saída de sempre, em resposta a uma pessoa que a queria insistentemente agarrar:
_ Ai, tu és feia, tu és má, és uma bruxa!
Eu não consegui conter o riso interior. E a falta de palavras... na verdade eu não a posso julgar, nem ralhar. Ela disse a verdade. Ela achou as palavras que eu tanto quis dizer e não podia.
(devemos nós julgar palavras sinceras, só porque são indelicadas e politicamente incorrectas?)
palavras da Ana às 12:02 8 comentários
Etiquetas: coisas dela
... e com ela a chuva, a minha rinite e a alergia das picadas de melga da minha filha.
Este ano, não me preparei para a sua chegada e isso já me custou uma ida ao hospital e uma filha que há dois dias não dorme nada, por ter um olho fechado e inchado, e o braço aos altos que parecem caroços de pêssego.
Ai... o que eu gosto da primavera!
(flores, nem vê-las!)
palavras da Ana às 11:56 1 comentários
Etiquetas: primavera
O meu amigo Nuno perdeu o telefone numa das pistas, deixou o bolso aberto do casaco e ele caiu.
Quanto percebemos que o tinha perdido, o meu marido foi à procura dos perdidos e achados.
Ora e então o que são os perdidos e achados da estância? Nada mais, nada menos do que uma caixa de metal presa à parede na saída ao pé do forfait.
Quem encontra deposita, quem perde vai buscar.
No dia seguinte o telefone estava lá, ligado e tudo. Pronto a ser levantado pelo dono.
Isto possivelmente é uma coisa normal lá, mas para nós, isto é uma raridade e um exemplo muito dificil de cumprir no nosso país.
Estão a ver um Tuga a achar o belo do telemóvel e a ir depositar na caixinha, assim como quem não quer a coisa????
hum. Tenho muitas duvidas.
palavras da Ana às 18:05 10 comentários
_ ó mamã vais tabalhai????
_ Vou sim.
_ Não vás. Fica com a Titiz!
_ Ai é? E ficamos a fazer o quê?
_ ó... vamos para a neve.
palavras da Ana às 18:02 2 comentários
Etiquetas: coisas dela
Andar de baloiço é bom...
... ainda temos tempo para uma aulita de ski...
... e acabo a tarde com uma soneca ao ar livre!
(Só no primeiro dia refilou com a roupa, mas de resto, nem os óculos tirava! Uma verdadeira surfista da neve.)
palavras da Ana às 12:45 6 comentários
Foi bom, muito giro, mas CANSATIVO....... ui... muito mesmo! Arrisquei e também fiz aulas de ski e desta vez até que não me dei mal ;-). O que me custa mesmo é a quantidade de tralha e roupa com que temos de andar.
As condições são das melhores possíveis! Tudo muito organizado, tudo muito civilizado. Um sonho mesmo.
Para contar com calma quando tiver mais tempo, pois cheguei ontem às 19H30 a casa e hoje já estamos todos a trabalhar.
palavras da Ana às 12:39 3 comentários
Etiquetas: férias
... um bocadinho assustadora. Da última vez que tentei praticar esse dito desporto, acabei sempre com a cabeça no chão e os skis a apontar para o céu. Passei o dia inteiro a cair. Mais giro, foi ver crianças de 5 anos a passaram por mim, em pé, e direitinhas.
Um autêntico caos.
Por isso este ano vamos de férias para a neve, e embora leve roupa apropriada, os skis vão ser para outros pés. Ai vão, vão.
Hoje entro de férias, amanhã tenho um grande dia e no Domingo vamos para aqui , na mala não pode faltar os dois livros que quero ler e a máquina fotográfica.
Bis nächste Woche!
(espero não ter escrito nenhum palavrão)
palavras da Ana às 10:53 7 comentários
Etiquetas: férias
Ah pois é! É o dia do teu casamento. Andamos todos um bocado nervosos, e tu, nem se fala. Mas também não é todos os dias que se casa. ;-)
Quero que saibas que amanhã vou estar ao teu lado no papel de tua madrinha e vou de certo inchar e inchar de orgulho por ver a noiva mais linda do mundo.
Estou desejosa que chegue a hora.
Faltam 27 horas.
palavras da Ana às 10:43 2 comentários
Etiquetas: ai que o meu coração pode parar em qualquer segundo
A cantar:
Oliveirinha da SELVA, o vento leva ....
Conhecem esta versão???
palavras da Ana às 10:40 1 comentários
Etiquetas: coisas dela
Conheci-o com um sorriso incomparável. Aqueles sorrisos que saltam da alma directamente ao nosso coração. Uma pessoa feliz é uma pessoa que sorri com a alma.
O nosso avô é uma pessoa que me ensinou que podemos ser felizes com aquilo que a vida nos dá, basta para isso, termos vontade e sermos inteligentes em moldar as nossas expectativas. Aquilo que recebemos são as ferramentas, os ingredientes para a felicidade.
O nosso avô é a pessoa mais feliz que conheço.
Lembro-me dele em alturas marcantes da minha vida. Lembro-me de o ver perder o amor da vida dele, mas lembro-me também de como ele deu a volta por cima.
Lembro-me de o ver passear à beira mar e andar quilómetros e quilómetros a pé. Recordo com muito carinho o dia em que ele viu a Beatriz pela primeira vez. O sorriso... o sorriso que nos faz respirar fundo.
Há uns meses o nosso avô sofreu a sua terceira "míni trombose". Levou-lhe a fala, alguns movimentos, mas deixou-lhe o sorriso.
Como ele precisava de assistência 24 horas, decidimos a muito custo que o melhor seria encontrarmos um lar, que o acolhesse e que lhe desse os cuidados médicos que precisa. Foi igualmente difícil a escolha do lar. Lembro-me do meu marido me contar que muitos sítios onde entrou tinham um cheiro que não conseguia sequer descrever. Os sítios que achamos bons são 4 a 5 vezes o valor do colégio da minha filha. Com esforço financeiro da minha sogra escolhemos o melhor.
A adaptação dele ao lar foi maravilhosa. Mais uma vez em poucos dias ele já tinha amigos, já todos falavam dele. A classe feminina então, nem se fala ;-)
Algum tempo depois fomos confrontados com uma doença que para melhorar tinha de fazer um exame (dito por eles) sem riscos nenhuns para o paciente.
A verdade é que depois desse exame ele nunca mais foi o mesmo.
Este fim de semana passamos algumas horas a procurá-lo, fugido do lar e encontramo-lo no hospital. Tinha caído na rua e chamaram a ambulância. Depois dessa situação resolvida, fugiu nessa mesma madrugada das urgências do hospital!
E tem vindo a piorar.
Hoje a ouvir as lágrimas da minha sogra, pensava naquela máxima que tantas vezes ouvimos mas que poucas vezes guardamos o seu verdadeiro sentido.
Devemos viver um dia de cada vez, mas aproveitando ao máximo aquilo que a vida nos dá. Os amigos, a família e o bom que é sentirmo-nos amados pelos nossos entes queridos.
Eu, apenas rezo para lhe voltar a ver e sentir aquele sorriso que sempre inspirou a minha vida.
palavras da Ana às 15:46 9 comentários
Etiquetas: doenças
ou artigo de muito pouco interesse para quem não tem filhos!
O verdadeiro artigo da chacha ou da chucha!
Há dois dias, ou melhor na noite antes desta, ouvi novamente a palavra que pensei não ouvir mais. Em tom de lamúria às 3 da matina: _ mãe eu quéio a minha chuchinha...
E o que faz uma mãe às 3 da manhã?
De certo não saca do manual da boa educação e começa a folhear até encontrar a solução para aquele problema. Afinal ela tinha deixado a chucha há dois dias e ainda não tinha pedido por ela. Eu tentei! Disse-lhe: _ Ó filha, tu deixaste a chucha, deitáste-as todas fora. Foste tu. Lembras-te?
Depois dessa frase só me lembro do BUÁAÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Num tom muito alto, gritos, enfim! Às três da manhã. Repito 3 DA MANHÃ!
Depois de mais algumas tentativas frustradas, decidi dizer que tinha uma chucha lá em casa de um menino que me tinha emprestado e pimba, enfiei-lhe aquilo na boca. Foi tiro e queda, 1 milésimo de segundo depois já estava a dormir e eu consegui voltar para a cama.
De manhã, a primeira coisa que ela me disse foi: _ Ó mãe acordei de chucha, mas eu já sou crescida!
Conversamos as duas e disse-lhe que a decisão de largar a chucha tinha sido dela e que eu também achava que ela já não precisa da chucha para nada.
Não falou mais nisso até hoje às quatro e cinquenta da manhã. Repito 4H50m da manhã. Eu apenas lhe disse _ Beatriz chuchas tuas NÃO HÁ e o menino já veio buscar a dele.
Eu quero dormir! MESMO!
E lá se ficou sem ela!
palavras da Ana às 13:25 12 comentários
Etiquetas: a crescer
Queria recordar este dia com menos mágoa, afinal já passaram alguns anos. Mas o tempo, que é tanto nosso amigo, tende a apagar as boas memórias, deixando-as desfocadas, sem sentidos. Não me lembro do cheiro das coisas boas, mas lembro-me do cheiro deste dia mau, tão mau! O pior dia de todos os meus dias.
Hoje inconscientemente foi a primeira coisa em que pensei. Como se o dia fosse um marco do verdadeiro sofrimento.
Faltam-me as lágrimas que ainda tenho e precisava de chorar.
Para sempre, meu amor!
palavras da Ana às 12:04
Ontem disseste a mim e ao pai, que já eras "quexida" e por isso, já não precisas de chucha. Logo de seguida deitaste-as todas no lixo.
E pronto. Até agora não as pediste mais.
A ver vamos!
:-)
Adenda: Até agora nada de pedir chucha. Pelo menos em casa e já lá vão duas noites. Vou ligar para o colégio e saber como correu o dia de ontem. Agora anda cá com umas birras que até eu já tive de me conter para não fazer da chucha uma solução!
palavras da Ana às 11:51 10 comentários
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